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sexta-feira, maio 17, 2024
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Com quase 3 mil mortes por covid-19 em 24h, pandemia segue em total descontrole no Brasil

Nesta terça-feira (16/3), um dia após Bolsonaro nomear o médico cardiologista Marcelo Queiroga como o novo ministro da saúde, o Brasil registrou 2.798 mortes por covid em 24h. O número marcou o recorde de óbitos desde o início da pandemia e mostra o total descontrole a que chegou a disseminação da doença em todo o país, onde a esmagadora maioria dos estados brasileiros já estão com seus sistemas de saúde a caminho do colapso.

O Brasil é, no momento, um dos países mais atrasados do mundo em ritmo de vacinação e o segundo em número de mortes provocadas pela doença. Também nesta terça (16), o país bateu a triste marca de 282.400 vidas perdidas para a doença, o que equivale a quase 2 óbitos por minuto. A média móvel de mortes alcançou seu patamar mais alto pelo 18º dia consecutivo: 1.976 óbitos. O índice é 48% maior do que o registrado duas semanas atrás.

Doutor em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Paulo Petry atribui o alto índice de letalidade da covid ao colapso do sistema de saúde e à exaustão das equipes médicas. “Vemos filas por leitos e a cada dia o quadro do paciente vai piorando. Por isso, quando chega À UTI, sua situação está muito grave”, afirmou, em declaração ao jornal O Globo.

Novo ministro já mostra que será um novo Pazuello

Enquanto a pandemia de covid se agrava em todo o Brasil e a vacinação se arrasta a conta-gotas — com risco até mesmo de uma crise funerária —, o novo ministro da saúde, Marcelo Queiroga, disse o seguinte nesta terça-feira (16): “a política é do governo Bolsonaro. O ministro da Saúde executa a política do governo”. Traduzindo: tudo continuará como antes, sem modificações na fracassada, desinformada, omissa e incompetente gestão Pazuello, que assumiu o Ministério da Saúde quando o Brasil tinha 14 mil mortos de covid e deixou a pasta com o triste recorde de 282 mil óbitos.

Na prática, Marcelo Queiroga sinaliza que será tão (ou até mais) subserviente e omisso quanto Pazuello, que jamais questionou Bolsonaro.

Especialistas em saúde estimam que, no ritmo atual de disseminação, em pouco tempo o Brasil chegará à marca de 500 mil mortes de covid.

Salve-se quem puder.

 

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