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quarta-feira, maio 1, 2024
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Jornada de 30h semanais está próxima de ser implantada no Inca

A partir de junho deste ano, a jornada de 30h semanais será uma realidade para os servidores do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

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O compromisso foi assumido nesta quarta-feira (12/4) pelo diretor-geral do Inca, o médico Roberto de Almeida Gil, em conversa com Cristiane Gerardo, dirigente regional do Sindsprev/RJ. Segundo Cristiane, o diretor-geral do Inca pediu um prazo de três semanas para começar a operacionalizar a mudança de jornada. Em função disto, uma manifestação pelas 30h será realizada no próximo dia 3 de maio, a partir das 10h, em frente ao Inca da Cruz Vermelha. A expectativa é que, nesta data, a direção-geral do Inca anuncie oficialmente a adoção da nova jornada.

O compromisso assumido por Roberto de Almeida Gil no sentido de implementar as 30h semanais foi o assunto dominante na manifestação realizada pelos servidores em frente ao Inca da Cruz Vermelha, também na manhã desta quarta-feira (12/4).

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Convocada pelo Sindsprev/RJ e pela Associação dos Servidores do Inca (Afinca), a manifestação teve por objetivo reforçar a pressão pela jornada de 30h semanais e outras reivindicações, como realização de concurso e recuperação de toda a infraestrutura do Instituto Nacional do Câncer.

“É muito importante mantermos a nossa unidade nesta luta pelas 30h e por outros direitos. Uma luta que precisa ser travada com mais participação dos servidores. Estamos hoje sob um novo governo e tudo indica que não haverá perseguições ou entraves às nossas mobilizações pelas 30h e por concurso. Precisamos despertar a consciência do quanto é decisivo ter servidores públicos nas unidades de saúde. É uma questão para a qual o Sindsprev/RJ e a Afinca estão muito atentos. Contem conosco”, afirmou Sidney Castro, dirigente do Sindsprev/RJ.

O presidente da Afinca, Leonardo Murad, reforçou a importância da mobilização e do compromisso assumido por Roberto de Almeida Gil sobre as 30h semanais. “É muito bom saber que o diretor-geral do Inca já se comprometeu com as 30h. Afinal, houve um acordo de greve até hoje não cumprido. Também fico feliz por termos superado diferenças e hoje vermos a Afinca e o Sindsprev/RJ juntos nesta luta. É preciso repetir, para todos os gestores, a importância das 30h, até que alcancemos nosso objetivo”, afirmou.

Direito dos servidores do Inca às 30h está previsto no acordo de greve celebrado em 2014. Foto: Mayara Alves.

“A reconstrução das unidades de saúde sucateadas é um processo que não acontece imediatamente, e o Inca não é exceção. O instituto foi destruído durante o último governo. Contratos de manutenção não foram renovados, a precariedade aumentou e não houve concurso. A destruição do Inca só não foi total devido à resistência de vocês, servidores do instituto. Vocês, que sempre tiveram compromisso com um Inca público e em benefício da população. Já temos o compromisso do diretor-geral pela implementação das 30h, o que é muito positivo”, frisou Cristiane Gerardo.

“Vocês estão de parabéns. O Sindsprev/RJ e a Afinca estão de parabéns. A mobilização de vocês pelas 30h mostrou que vale a pena lutar”, completou Clara Fonseca, dirigente do Sindsprev/RJ.

Lotado no Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE), Luiz Henrique dos Santos, que também é dirigente do Sindsprev/RJ, trouxe o apoio dos trabalhadores do hospital à luta pelas 30h no Inca. “Hoje o Hospital dos Servidores está aqui presente para dizer a vocês, por meio intermédio, que sempre apoiamos a legítima luta pelas 30h e por concurso público. São lutas de grande importância para os trabalhadores da saúde de todo o Brasil”, ressaltou.

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No acordo de greve de 2014, assinado pelo Ministério da Saúde após a histórica greve ocorrida naquele ano, o direito ao exercício da jornada de 30h semanais foi na época estendida aos servidores do Inca. No entanto, passados quase 10 anos daquele histórico acordo, os servidores do Inca continuaram trabalhando 40h semanais, o que contraria até mesmo uma histórica decisão da Conferência Nacional de Saúde realizada em 2002, que já naquela época havia considerado as 30 horas como a jornada máxima a ser exercida pelos profissionais de saúde.

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