Na próxima sexta-feira (23/6), profissionais de enfermagem da rede federal, do estado e do município do Rio fazem paralisação de 24h, como parte das mobilizações pelo pagamento imediato do piso salarial da categoria, que tem indicativo de greve nacional por tempo indeterminado, a partir de 29 de junho. A paralisação desta sexta (23) será acompanhada de ato unificado em frente ao Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), a partir das 10h, quando os profissionais também vão exigir o fim da estadualização de unidades federais, o fim das privatizações e a garantida da jornada de 30h semanais para todos os servidores.
A convocação para a paralisação de sexta (23/6) foi reforçada durante ato unificado da enfermagem realizado na manhã desta segunda (19/6), em frente ao Hospital Federal da Lagoa (HFL), hoje ameaçado de estadualização.
Além de protestarem pelo não pagamento do piso salarial da enfermagem, os profissionais do município do Rio cobraram do prefeito Eduardo Paes (PSD) a implementação de seu Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).
Outro ponto questionado pelos profissionais foi a intenção do atual chefe do Centrão, deputado Arthur Lira (PP-AL), de pressionar o governo Lula pela substituição da atual ministra da Saúde, Nísia Trindade.
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Em relação ao piso salarial, no mês de maio o Mistério da Saúde publicou a Portaria GM/MS Nº 597, que definiu os critérios de rateio dos recursos previstos na Lei nº 14.581, de 11 de maio de 2023, destinados à ajuda financeira para que estados e municípios possam pagar o piso salarial aos profissionais de enfermagem. No entanto, a Portaria 597 considerava, para fins de repasse, o total da remuneração percebida pelos profissionais de enfermagem, e não apenas o vencimento-base, o que em seguida foi corrigido pelo próprio ministério.
“Não há razão alguma para que o Ministério da Saúde não implemente o piso salarial. Chega desse jogo de empurra. Continuaremos nas ruas exigindo o nosso piso. Na sexta-feira, esperamos todos no ato unificado em frente ao Hospital de Bonsucesso”, afirmou Sidney Castro, dirigente do Sindsprev/RJ.
