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sexta-feira, maio 3, 2024
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Passeata da enfermagem prepara greve pelo piso e contra estadualização do Hospital da Lagoa

Em uma passeata que paralisou a Rua Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira (19/6), enfermeiros e técnicos de enfermagem denunciaram o governo federal, o governo do estado e a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, que ainda não implementaram a lei do piso salarial da enfermagem aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A manifestação, também em protesto contra a ameaça de passar para o governo Cláudio Castro o Hospital Federal da Lagoa, foi uma preparação para a paralisação de 24 horas que a categoria fará na próxima sexta-feira (23/6).

Na mesma sexta-feira será realizado um ato público unificado, com a participação de servidores dos hospitais federais, do estado e da Prefeitura do Rio, a partir das 10 horas, em frente ao Hospital Federal de Bonsucesso.
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“A enfermagem se unificou nas três esferas e vai mostrar toda a sua força na paralisação e no ato de sexta-feira. E se não pagarem o piso, insistirem na estadualização do Hospital da Lagoa e na recusa em implementar o PCCS da saúde municipal, entraremos em greve por tempo indeterminado, a partir do dia 29 de junho”, afirmou o diretora do Sindsprev/RJ, Christiane Gerado.
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Não à troca no Ministério da Saúde

A passeata foi também em repúdio à chantagem do chefe do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), que está condicionando a aprovação de projetos do governo Lula à substituição da atual ministra da Saúde, Nísia Trindade, por um apadrinhado seu. O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), presente à manifestação, disse que Lula tem que resistir a esta chantagem.

“Querem fazer o Lula de refém do Centrão, se apropriar do dinheiro do segundo maior orçamento da União, e desviar a verba pública. O Lira quer tirar a Nísia Trindade, que vem fazendo um belo trabalho de reconstrução do Sistema Único de Saúde para colocar um apadrinhado dele, e isso nós não podemos permitir”, afirmou o parlamentar.

Sidney Castro, também diretor do Sindsprev/RJ, condenou a chantagem. “O Ministério da Saúde está sendo colocado como moeda de troca, como barganha política, e isto não vamos aceitar.
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Também não vamos aceitar que nos enrolem, fazendo discurso favorável ao piso e sem implementá-lo. Se preciso, vamos à greve”, avisou.

Não vai ter arrego

A passeata saiu da frente do Hospital da Lagoa, às 11h12. Os manifestantes, no entanto, logo no início da manifestação, decidiram sentar no asfalto para chamar a atenção para as reivindicações, parando o trânsito. “Saúde, na rua, Eduardo Paes a culpa é sua!”, repetiam, num recado ao prefeito cobrando o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).

Deram um recado a Paes, mas também ao governador Cláudio Castro e ao presidente Lula. “Não vai ter arrego, se não derem nosso piso, vocês não vão ter sossego”. Após caminharem por toda a Rua Jardim Botânico, a passeata retornou pela Avenida Borges de Medeiros até o Hospital da Lagoa, onde terminou.

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