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sábado, abril 27, 2024
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Hospital de Ipanema: servidores denunciam falta de EPIs e insumos para atender pacientes de covid-19

Servidores do Hospital Federal de Ipanema (HFI) denunciaram ao Sindsprev/RJ a situação extremamente precária que estão enfrentando para realizarem suas atividades, problema agravado sobretudo após o início da pandemia da covid-19 (coronavírus). Segundo os servidores, a direção-geral do HFI proibiu-os de serem atendidos no próprio hospital, caso desenvolvam sintomas da covid-19. Os trabalhadores afirmam ainda que existem mais de 100 profissionais afastados, alguns com a contaminação por covid-19 já confirmada e dois óbitos já ocorridos (de um enfermeiro e de uma técnica de enfermagem).

A falta de sabão e álcool em gel é outro problema relatado pelos servidores, que também denunciam a inadequação dos capotes fornecidos pela administração do hospital. As denúncias mencionam ainda o funcionamento precário do ar-condicionado em vários setores, como nos CTIs 1 e 2, além do grande número de leitos e respiradores quebrados, entre outros problemas que mostram o completo sucateamento da unidade e o descaso com a saúde de profissionais e pacientes.

Em complemento às denúncias, os servidores afirmaram que os maqueiros do Hospital de Ipanema estão sendo proibidos, pela hotelaria da unidade, de usar máscaras e luvas. As denúncias também mencionam a escassez de materiais para realização de curativos.

O Sindsprev/RJ pede que todos os casos em que os servidores tenham o atendimento negado na própria unidade, além da precariedade geral e da falta de insumos/EPIs, continuem sendo encaminhados, sob a forma de denúncia, para o e-mail: denuncias@sindsprevrj.org.br

Importante: o Sindsprev/RJ assegura o completo anonimato dos denunciantes.

A posse dessas informações é necessária para que o Sindsprev/RJ, a Fenasps (Federação Nacional) e demais sindicatos e conselhos profissionais da área da saúde cobrem providências urgentes do  Núcleo de Gestão de Hospitais Federais do Rio (Ministério da Saúde).

É fundamental lembrar que, em seu artigo 10º, o código de ética da enfermagem prevê que o profissional pode se recusar a trabalhar em condições que ameacem sua saúde.

 

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