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segunda-feira, maio 6, 2024
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INSS: Sindsprev/RJ cobra cumprimento de acordo de greve de 2022 em reunião com superintendente regional

Nesta quarta-feira, 8/2, dirigentes do Sindsprev/RJ estiveram no gabinete do superintendente geral do INSS no Rio de Janeiro, Caio Maia Figueiredo, no sentido de estabelecer diálogo entre os trabalhadores e o atual governo visando efetivar o cumprimento do termo de greve estabelecido em 2022.

Na ocasião estiveram presentes o membro da direção colegiada do Sindsprev/RJ, Paulo Américo; Vinicius Santos, servidor do INSS e ex-diretor da entidade; o diretor de gestão de pessoas, Pedro Baumgarten; a diretora de atendimento, Juliana de Miranda Mack; além do próprio superintendente Caio Maia Figueiredo.

As principais pautas discutidas alcançaram as demandas da base da categoria no estado do Rio de Janeiro, a reivindicação pelo cumprimento do acordo de greve assinado em maio de 2022, e a intermediação do debate por parte da superintendência como correia de transmissão para que elementos fundamentais do trabalho possam ser atendidos e observados nas mesas nacionais de negociação.

O centro da questão é o cumprimento do acordo de greve de 2022 – Paulo Américo explicou que esta reunião fez parte da pressão para cobrar o cumprimento do acordo do INSS e reafirmou: “Não adianta o INSS buscar resolver todas as demandas, reduzir as filas apenas estimulando e cobrando do servidor que ele tenha uma produção acima do normal sem que a devida reciprocidade aconteça”, disse ele.

No mesmo sentido, a direção colegiada chamou a atenção da superintendência a observar a pauta que foi construída coletivamente na greve de 2022, que buscou a abertura de concurso público que recentemente concedeu posse a cerca de 1000 servidores, com a possiblidade de empossar outros 2.800 servidores, uma conquista resultante da greve.

Outros pontos debatidos foram a incorporação da GDASS ao vencimento básico, proporcionando a recuperação salarial, incluindo os servidores inativos; assegurar carreira típica de estado; assegurar a pauta geral tratada nas mesas de negociação nacional e a reposição salarial para a categoria, com a revisão dos valores dos benefícios que são pagos no poder executivo.

Paulo Américo reivindicou a abertura de uma linha de diálogo com a superintendência para possibilitar também as tratativas das demandas da categoria diretamente com as gerências regionais e em concomitante com a atuação nacional do Sindsprev/RJ no ministério, por meio da Fenasps ou das mesas onde a entidade possa estar presente.

No encontro, a direção do Sindsprev/RJ reafirmou a importância da superintendência no estado do Rio de Janeiro que se justifica tanto no sentido do volume de trabalho, quanto pela responsabilidade do servidor carioca, a quem atualmente é atribuído aproximadamente 14 mil habitantes no estado, ou seja, a demanda proporcional é muito superior se comparada a outros estados do Sul, por exemplo, que respondem por até 9 mil habitantes em volume de atendimentos no INSS por servidor.

Também foi objeto de debate a restruturação das APSs em funcionamento e a importância de um serviço público que atenda de forma digna aos usuários e que se atente também às questões ligadas aos servidores. “Estabelecer turnos compatíveis com a carga horária de 6 (seis) horas e discutir junto aos comitês metas exequíveis buscando viabilizar seu devido cumprimento. Observar todas as mazelas do funcionamento do sistema que norteia o atendimento ao usuário do INSS que na maioria das vezes não consegue acompanhar o avanço tecnológico implantado pelo órgão”, afirmou Paulo.

De sua parte, o superintendente Caio Maia comprometeu-se a dar resposta às demandas apresentadas pelos trabalhadores. Propôs a criação de um fórum permanente para, a cada mês, reunir-se com as entidades sindicais com próxima agenda para o dia 22 de março, visando buscar soluções para as demandas elencadas.

Na oportunidade será possível elaborar relatórios com as principais demandas e reclamações da categoria, assim como receber informações de resultados do trabalho que a gestão busca trazer ao Rio de Janeiro. A ideia é, sem prejuízo da pauta do cumprimento do acordo de greve 2022,  possibilizar a construção de novas demandas especificas (com representação das regiões) formuladas pela categoria.

A direção colegiada do Sindsprev/RJ entende que a reunião foi positiva no sentido estabelecer e ampliar o diálogo com a gestão para que a categoria possa atuar de forma mais participativa e propositiva, em um espaço que foi criado pelo sindicato e deve ser ampliado segundo a posição do superintendente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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