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sábado, maio 18, 2024
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Em atitude repugnante, padre de Mato Grosso criminaliza e debocha de menina vítima de estupro

Por meio de sua Secretaria de Gênero, Raça e Etnia, o Sindsprev/RJ repudia as infames declarações do padre Ramiro José Perotto, da cidade de Carlinda (MT), proferidas na última sexta-feira (21/8).
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Ao se referir ao caso de uma menina de 10 anos estuprada (e engravidada) pelo próprio tio, no Espírito Santo, o padre Ramiro disse duvidar que a criança tivesse sido abusada, afirmando: “Aposto, minha cara. Ela compactuou com tudo e agora é menina inocente. Gosta de dar, então assuma as consequências”, escreveu ele numa rede social.

As inconcebíveis declarações do padre foram repudiadas em todo o Brasil e no exterior. São declarações absolutamente repugnantes, que envergonham a religião católica e repetem as já tradicionais tentativas dos setores mais atrasados e reacionários da sociedade brasileira no sentido de criminalizar as vítimas de assédio, estupro, racismo e todo tipo de discriminação.
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Infelizmente, essas tentativas de criminalização têm se repetido cada vez mais, sobretudo nos casos em que as vítimas são pessoas negras e pobres.

A menina, que contou ter sido abusada pelo tio desde os 6 anos de idade, já tinha 22 semanas de gravidez. O aborto foi realizado, com autorização da Justiça, num hospital de Recife (PE), no dia 17 de agosto. Durante o procedimento, contudo, grupos de católicos fundamentalistas xingaram os profissionais de saúde encarregados de interromper a gravidez da criança, postando-se em frente ao hospital. Parentes da menina também foram agredidos pelos fundamentalistas.

O pior, no entanto, ainda estava por vir: ao comentar a realização do aborto na menina — um procedimento mais que necessário, dado o caráter traumático que seria a continuidade de uma gravidez para a criança, sob todos os aspectos —, o atual presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, chamou de “crime hediondo” o aborto legalmente realizado na criança, mesmo sabendo que a gravidez fora fruto de uma violação sexual à qual a vítima era submetida desde os 6 anos de idade. A monstruosa declaração de Dom Walmor expressa uma visão desumana, boçal e retrógrada de quem hoje está à frente da CNBB.
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Uma declaração de quem finge desconhecer o caráter extremamente traumático da gravidez para a vítima, uma indefesa criança.

“Tanto o padre Ramiro quanto o presidente da CNBB, Dom Walmor, representam a Igreja Católica reacionária, a mesma igreja que, no passado, apoiou a escravidão do povo negro, a mesma igreja que afirmava serem os índios e negros seres sem alma. Nem todos os setores da Igreja Católica pensam de forma retrógrada como esses dois, mas o padre Ramiro e Dom Walmor são pessoas execráveis e têm de ser repudiados. Eles são nocivos a toda a sociedade. A postura deles é repugnante”, afirmou Osvaldo Mendes, dirigente da Secretaria de Gênero, Raça e Etnia do Sindsprev/RJ.

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