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sexta-feira, maio 3, 2024
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Com 514 mil casos e quase 30 mil mortos, Brasil vira um dos centros da covid no mundo

Nos últimos 30 dias, o Brasil passou de 91 mil para 514.849 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus, que já matou 29.314 pessoas em todo o país. Com isso, o Brasil já é o segundo país com maior número de contaminados em todo o mundo. No ranking das mortes pela covi-19, o país ultrapassou a França, estando agora em quarto lugar. Com apenas 2,8% da população mundial, o Brasil já possui quase 9% dos casos registrados de covid no planeta, índice proporcionalmente muito alto.

Considerando a baixa adesão às medidas de distanciamento social, a ausência de testagem em massa e a consequente subnotificação, especialistas em saúde estimam que o Brasil deve contar com milhões de casos da infecção ainda não contabilizados. O pesquisador Vasco Azevedo, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), calcula que o país tenha no mínimo dez vezes mais casos que os notificados. “Não sabemos se as pessoas que circulam nas ruas estão transmitindo o vírus. Sem termos esta informação, pode ser que o novo normal para o país seja a entrada e a saída da quarentena, todas as vezes em que o número de casos aumentar”, disse ao jornal O Globo.

Puxado por Estados Unidos e Brasil, o continente americano superou a Europa como foco da doença. Os EUA, com quase 1,8 milhão de contaminados e mais de 104 mil mortos, é o país com as piores taxas.

Infectologista alerta que afrouxar distanciamento agora vai disparar número de casos

Em entrevista ao jornal ‘O Globo online’ publicada nesta segunda-feira (1/6), o infectologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Roberto Medronho alertou para o risco que representa o afrouxamento das medidas de isolamento social em razão da pandemia de coronavírus. Ele teme uma explosão de casos. “Não é para abrir. É para fechar mais” – frisou.
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Sobre a reabertura de shoppings e restaurantes, mesmo com número reduzido de clientes, ele lembrou que atualmente o Rio está com a curva de casos de coronavírus aumentando e, por isso, seria um risco enorme esse tipo de medida. “Impressionante que, mesmo nos países que fizeram a abertura na descendência (da curva de casos), os países europeus, com a população bem treinada para isso, o número de casos subiu. Aqui eu tenho muito medo de que exploda. Nenhum país do mundo abriu na ascendência da curva”, afirmou.
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Para o infectologista, as autoridades devem esperar mais para começar a diminuir o isolamento.

Medronho também alerta que, se o isolamento for afrouxado, cada infectado passaria a contaminar não duas pessoas — como mostram os números do Rio —, mas 6 pessoas, que era o que ocorria no início da pandemia, quando ainda não havia a quarentena.

“O efeito que vai acontecer é o efeito manada.
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Um infectado, num aglomerado de pessoas, não vai contaminar mais só dois. Vai contaminar todas as pessoas que estão ao seu redor”, concluiu.

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