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quinta-feira, maio 9, 2024
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MPT-RJ arquiva pedido de inquérito que ex-diretor do HFL fez contra dirigente do Sindsprev/RJ

 O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) indeferiu, em março deste ano, o pedido de instauração de Inquérito Civil contra a servidora Cristiane Gerardo, feito pelo ex-diretor-geral do Hospital Federal da Lagoa (HFL), Rossi Murilo da Silva. O ex-gestor do HFL acusava a dirigente regional do Sindsprev/RJ de ter “invadido” seu gabinete de trabalho, após manifestação dos servidores daquela unidade hospitalar ocorrida em 8 de dezembro do ano passado, para protestar contra a arbitrária demissão de uma enfermeira contratada.

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Ao indeferir o pedido de Rossi Murilo da Silva, o MPT-RJ alegou não ser sua função “atuar na defesa do interesse jurídico de qualquer órgão ou autoridade pública, nem opinar ou avaliar a atuação de sindicatos, dirigentes sindicais e trabalhadores no exercício de sua liberdade sindical”. No entanto, durante a análise do caso concreto, o MPT-RJ já havia concluído pela inexistência de qualquer irregularidade que ensejasse a sua atuação quanto aos fatos relatados, determinando assim o arquivamento do pedido feito pelo ex-diretor-geral do HFL.

“Naquele emblemático dia 8 de dezembro do ano passado, após o ato dos servidores, uma reunião havia sido marcada pelo diretor administrativo do Hospital da Lagoa. Após aquela reunião, dirigi-me ao gabinete do então diretor Rossi. Ao contrário do que ele disse, em nenhum momento nós invadimos o gabinete dele ou o xingamos. O que aconteceu foi que ele saiu correndo para se esconder num banheiro, um fato inaceitável, pois é obrigação de qualquer gestor receber e conversar com os trabalhadores e suas representações sindicais. A rejeição do MPT-RJ ao pedido de inquérito contra mim demonstra que o então diretor-geral do HFL foi covarde e usou de mentiras. Ele realmente foi um péssimo gestor”, afirmou Cristiane Gerardo.

Durante a tramitação do pedido de inquérito contra Cristiane, a servidora foi defendida pelo Sindsprev/RJ, que reafirmou a legitimidade de sua dirigente para lutar pelos direitos dos servidores e requerer audiências com gestores de hospitais. O sindicato afirmou ainda que a presença de Cristiane no gabinete do então diretor-geral do HFL, no dia 8 de dezembro do ano passado, tinha por objetivo debater o processo de demissão de uma enfermeira dispensada sem qualquer justificativa.

Ao comentar a decisão final do MPT-RJ pelo arquivamento do pedido de Rossi, Cristiane fez duras críticas à postura do Ministério da Saúde, que manteve o ex-diretor do Hospital da Lagoa como chefe de serviço. “É inadmissível e inaceitável que, após a imensa dor que causou a todo o corpo de enfermagem do Hospital da Lagoa, o ex-diretor Rossi permaneça naquela unidade nomeado pelo governo Lula. O pior é que Rossi sequer tem matrícula federal ou pertence aos quadros do Ministério da Saúde. O mesmo Ministério que, em abril deste ano, abriu uma comissão de ética contra mim, após receber a mesma denúncia da parte de Rossi. Mesmo com a decisão coerente do Ministério Público do Trabalho pelo arquivamento do pedido de inquérito contra a minha pessoa, o Ministério da Saúde mantém o procedimento ético, o que é totalmente absurdo. A continuidade do procedimento ético contra mim no Ministério da Saúde e a permanência de Rossi nos quadros do HFL são um deboche, um acinte contra todos os trabalhadores da rede federal do Rio”, criticou a dirigente, para concluir elogiando o papel do Sindsprev/RJ.

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“No período Bolsonaro, o Sindsprev/RJ foi uma entidade que realmente enfrentou as arbitrariedades daquele governo.

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Por meio do Sindsprev/RJ, fizemos inúmeras denúncias, mobilizamos os trabalhadores e questionamos os desvios administrativos do Ministério da Saúde. O Sindsprev/RJ foi exemplo vivo de resistência. É inconcebível que agora, após ter feito tudo isto, um gestor que tentou criminalizar o nosso movimento continue como nomeado no Hospital da Lagoa”.

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