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quarta-feira, maio 1, 2024
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Campanha eleitoral começa oficialmente nesta terça-feira (16/8)

A campanha eleitoral brasileira começa nesta terça-feira (16/8), com o fim do prazo de 15 de agosto para a aprovação de candidaturas a presidente, governadores, deputados estaduais, federais e senadores. O primeiro turno da eleição está marcado para 2 de outubro e o segundo turno, para dia 30 do mesmo mês.

Para a próxima quinta-feira (18/8) está prevista a divulgação de pesquisas de intenção de votos para todos os cargos pelo Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) e pelo Instituto Datafolha. Para presidente, a última pesquisa divulgada pelo Ipec (ex-Ibope), feita oito meses atrás, em dezembro, mostrava os dois candidatos mais bem posicionados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de centro-esquerda, com 48% das intenções de voto contra 21% de Jair Bolsonaro (PL), de extrema-direita.

Na mesma quinta, o Datafolha divulga o seu levantamento sobre as intenções de voto. A última pesquisa do Instituto, de 28 de julho, mostrou Lula e Bolsonaro, com uma diferença de 18 pontos percentuais. O petista teve 47% das intenções de voto, e Bolsonaro ficou com 29%. Este levantamento do Datafolha mostrou também que 45% dos entrevistados consideram o governo de Jair Bolsonaro (PL) ruim ou péssimo. A pesquisa apontou que 73% acreditam que Bolsonaro é um governo corrupto.

Desmonte do serviço público

Antes, na quarta-feira (17), mais duas empresas de pesquisa devem divulgar os resultados de levantamentos nacionais: a Quaest, sob encomenda do Banco Genial Investimentos, e o PoderData, que pertence ao site Poder360 e realiza os estudos com recursos próprios.

Levantamento telefônico do Instituto FSB, contratado pelo banco BTG Pactual, divulgado nesta segunda-feira (15/8), mostra que o ex-presidente Lula (PT), líder em intenções de voto, conseguiu ampliar a distância para Jair Bolsonaro (PL). Na última rodada do levantamento, Lula tinha 41% e Bolsonaro, 34%. Agora, Lula tem 45% e Bolsonaro, os mesmos 34%. Ciro Gomes (PDT) aparece com 7% e Simone Tebet (MDB), com 4%.

Mas a utilização de R$ 41 bilhões do orçamento secreto, emendas liberadas para parlamentares governistas, e o auxílio-emergencial devem ter impacto nos resultados das novas pesquisas, mesmo sendo o governo Bolsonaro um dos piores da história. Levou o país ao colapso econômico, com alto desemprego e disparada dos preços, aumento da miséria e da pobreza, e, ao mesmo tempo ao crescimento absurdo do lucro dos bancos e outras grandes empresas nacionais e estrangeiras, do agronegócio e madeireiras.

Bolsonaro desmantelou os serviços públicos prestados à população, cortando ainda mais as verbas para setores sociais, como saúde, educação, habitação e saneamento básico. Manteve congelados os salários dos servidores públicos, retirou inúmeros direitos trabalhistas e previdenciários, através das reformas e de medidas provisórias, aprovadas pelo Congresso Nacional.

Governador

A disputa pelo governo do Rio de Janeiro mostra um cenário acirrado, com empate entre dois candidatos. De acordo com a pesquisa eleitoral Exame/Ideia, o atual governador Cláudio Castro (PL) tem 24% das intenções de voto, e o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) tem 23%. Os números são de uma pergunta estimulada em que os nomes são apresentados aos entrevistados. Considerando a margem de erro da sondagem, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos, há um empate técnico entre Castro e Freixo.

Já a pesquisa feito pelo Ipec (ex-Ibope), encomendada pela Rio Indústria, Associação de Indústrias do RJ, indica Castro numericamente à frente com 20% das intenções de voto. O percentual, no entanto, o coloca em situação de empate técnico com Freixo, que tem 14% das menções.

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