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sexta-feira, novembro 22, 2024
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No Brasil de Bolsonaro, desemprego e informalidade batem novos recordes

No trimestre encerrado em abril, o desemprego no Brasil ficou em 14,7% e se manteve em patamar recorde, segundo divulgou na última quarta-feira (30/6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de desempregados totalizou 14,8 milhões de pessoas. “Essa taxa e o contingente de desocupados mantêm o recorde registrado no trimestre encerrado em março, o maior da série desde 2012”, destacou o IBGE.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em março, a taxa de desemprego atingiu pela primeira vez a marca recorde de 14,7%.

O desemprego no Brasil vem se agravando ainda mais por conta da atual política econômica praticada pelo governo Bolsonaro. Política baseada no desmonte e redução dos investimentos estatais na economia, combinada com um brutal corte de direitos dos trabalhadores, aprofundando assim a recessão.

Uma das nefastas consequências dessa política, além do achatamento salarial, é o aumento sem precedentes da informalidade. Entre as categorias profissionais, por exemplo, cresceu o número de trabalhadores por conta própria, nos últimos 3 meses (2,3% ou mais 537 mil pessoas), totalizando 24 milhões de trabalhadores nessa situação.

O total de empregados com carteira assinada, na comparação anual, sofreu uma redução de 8,1% (ou menos 2,6 milhões de pessoas).

 

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