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quinta-feira, maio 9, 2024
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Sindsprev/RJ repudia ameaças ao Sintufrj por campanha sobre papel de Bolsonaro na tragédia da pandemia

Desde a última sexta-feira (9/4), o Sintufrj (Sindicato dos Trabalhadores da UFRJ) vem promovendo a campanha “Vacina no braço, comida no prato”, com telões colocados em vários pontos do Rio de Janeiro, denunciando a política genocida do governo Bolsonaro, que levou o Brasil a atingir o número recorde de 3 pessoas mortas por minuto pela covid-19. Os painéis de LED, projeções, além de posts virtuais, faixas e cartazes, denunciam também o corte de verbas do SUS e a política econômica que beneficia os ricos e leva a aumentos absurdos e sistemáticos de diversos itens básicos para a população, como gás, carne, arroz, feijão e óleo de cozinha, além da gasolina, entre outros, e da disparada da inflação.

Clique aqui para ver imagens da campanha.

Uma das projeções foi feita na fachada da Escola de Música da UFRJ, na Lapa, e um telão de LED foi colocado na subsede da Praia Vermelha. A direção do sindicato explica que a campanha foi planejada e organizada pela entidade, sem anúncio prévio — apenas os dirigentes tinham conhecimento. A ideia era justamente surpreender e impactar não só a comunidade universitária, mas toda a cidade.

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A repercussão da iniciativa extrapolou as expectativas do Sintufrj. Vários movimentos sociais, veículos de imprensa alternativa, parlamentares e personalidades se pronunciaram em apoio ao sindicato, compartilhando o vídeo nas suas redes e dando visibilidade nacional para a ação. Na UFRJ, os servidores reagiram positivamente. Foram inúmeras mensagens em defesa do Sintufrj e manifestando o orgulho de ser filiado ao sindicato.

Tentativa de intimidação

A repercussão positiva, porém, levou apoiadores de Bolsonaro a fazerem ameaças telefônicas a partir de sábado (10/4), de invasão e depredação do sindicato, numa tentativa de intimidação para impedir a continuidade da campanha com as denúncias. Carros circularam à noite próximos à sede do Sintufrj, dentro do campus da UFRJ, no Fundão.

Por sua vez, o deputado estadual Anderson Moraes (PSL-RJ) divulgou um vídeo nas redes sociais repercutindo as mentiras e ataques e informou ter registrado queixa na Polícia Federal.

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A partir deste fato, passaram a ser postadas nas redes sociais informações falsas de que a campanha estava sendo realizada “com dinheiro público” e “com dinheiro enviado da China”, entre outros absurdos. Anderson já teve o seu perfil removido do Facebook, por criar contas falas.

Em nota (clique aqui), ainda no sábado, a direção do Sinturfr afirmou que já esperava reações violentas e autoritárias e que não se sentia intimidada pelos apoiadores do presidente. E prometeu novas ações como parte da campanha na cidade.

“As ameaças são uma consequência da ação realizada pelo Sintufrj no dia 9 de abril, com ampla repercussão nas redes sociais, denunciando os crimes do governo na pandemia, motivação da recente criação de uma CPI no Senado e de ofício enviado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) à PGR (Procuradoria Geral da República), além de amplamente denunciados pelos movimentos sociais e pela imprensa. A intenção dos apoiadores do governo é intimidar o Sintufrj e tentar impedir novas ações de denúncia contra Bolsonaro”.

No documento o Sinturfj avisa: “Afirmamos em alto e bom som: não vão nos calar! Nos últimos dias, chegamos à marca de 3 pessoas mortas por minuto. Ultrapassamos as 350 mil vítimas fatais da pandemia. Nada pode ser maior do que combater essa tragédia e seus responsáveis. Nosso compromisso é com a defesa da vida e da democracia”, frisam na nota.

E acrescenta; “Contra a violência e o arbítrio, nossa arma é a força organizada das trabalhadoras e trabalhadores que se dedicam todos os dias a salvar vidas, produzir conhecimento e contribuir para a construção de um Brasil melhor”.

Sindsprev/RJ condena ameaças

A diretoria do Sindsprev/RJ apoia a campanha do Sintufrj em defesa da população ameaçada pela política negacionista e genocida do governo Bolsonaro e repudia os ataques e ameaças à entidade sindical. Entende que a crítica faz parte da democracia, sendo a liberdade de expressão um direito garantido constitucionalmente e que para não ser criticado o governo não deveria ter negado a gravidade da pandemia como sempre fez, tendo como consequência a tragédia instalada no país com mais de 350 mil mortos.

Os servidores da base do Sindsprev/RJ, que estão à frente do combate à pandemia, sentem na pele os efeitos da irresponsabilidade do governo, que, ao invés de contratar, dispensou 1.

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500 profissionais dos hospitais federais em plena pandemia. Além disto, cortou verbas da rede de hospitais do SUS e não forneceu os equipamentos de proteção necessários.

O Sindsprev/RJ frisa ainda que todas as denúncias feitas na campanha do Sinsufrj são verdadeiras e são objeto de matérias feitas pelo próprio Sindsprev/RJ diariamente e pela mídia empresarial nacional e estrangeira. O negacionismo irresponsável do governo Bolsonaro, foi, ainda, objeto de críticas de diversas entidades, dentro e fora do país, como a Organização Mundial de Saúde (OMS).

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