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sábado, maio 11, 2024
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Próximo sábado é dia de dizer Fora Bolsonaro e o racismo

Uma das melhores formas de combater o racismo é tirando um racista da Presidência. É com este pensamento que milhares de pessoas irão às ruas no próximo sábado (20/11) em todo o país para exigir o fim do governo Bolsonaro e do racismo, uma das suas principais marcas. As entidades do Fórum Fora Bolsonaro decidiram se somar às manifestações antirracistas que acontecem no Dia da Zumbi dos Palmares, o Dia da Consciência Negra.

No Rio de Janeiro estarão acontecendo duas atividades principais: a primeira será a tradicional Alvorada de Zumbi, começando às 7 horas, com a lavagem do busto de um dos principais nomes da resistência negra no Brasil, na Avenida Presidente Vargas; e, às 13 horas, uma caminhada a partir do Viaduto de Madureira, além de atividades culturais na Portelinha, na X Marcha da Periferia.

Além do fim do racismo, uma das principais reivindicações será o fim deste governo que destruiu o país com sua política econômica voltada para beneficiar os bancos e grandes empresas transnacionais, gerando mais desemprego, inflação, aumento da miséria e da fome, além de ameaçar com um golpe de Estado e de boicotar as medidas de prevenção e a compra de vacinas, levando o Brasil a um número recorde de contaminados e mortos pela covid-19.

Sérgio Camargo, capitão do mato

Em Niterói, além de Bolsonaro, o principal alvo do protesto marcado para as 10 horas será Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, um negro bolsonarista, ou seja, um militante de extrema-direita alinhado a Bolsonaro. Em dezembro passado, excluiu da lista de personalidades negras da Fundação Palmares nomes como Elza Soares e Conceição Evaristo.

Tem tentado recontar a história, negando a escravidão, ordenando a publicação de uma série de textos mentirosos no portal da fundação. Um deles chamava Zumbi de Palmares de “falso herói” e insinuando que o líder era um “vagabundo”, “farsante” e “bandido”.

O ato de Niterói será em frente à Câmara doe Vereadores, com o lema “Fora Sérgio Camargo, Capitão do Mato”.

Capitães do mato eram negros livres que, em troca de um soldo, capturavam e devolviam aos senhores os escravizados que fugiam ou que se aquilombavam. Não à toa, eram odiados pelos demais negros e quilombolas.

Afinal, colocavam sua raça, suas redes de relações sociais e seu conhecimento da região a serviço dos escravagistas, contra o povo negro.

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