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quinta-feira, maio 16, 2024
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Protesto no INSS do Rio exige negociações sérias

Um protesto dos servidores do INSS do Rio de Janeiro agitou o Centro da Cidade nesta terça-feira (26/4). A categoria está em greve nacional pelo reajuste emergencial de 19,99%, concurso público e condições dignas de trabalho e atendimento. O órgão passa por um ataque profundo feito pelo governo Bolsonaro, com corte de verbas, déficit de pessoal de 23 mil servidores e fechamento de agências, aumentando a fila de espera por concessões de aposentadorias e pensões, prejudicando a população e jogando a culpa nos servidores.

Desde cedo os funcionários se concentraram em frente à Superintendência Rio (Superintendência Regional Sudeste III), exigindo ser recebidos pelo titular da pasta, Caio Maia Figueiredo. Além dos servidores estiveram presentes dirigentes do Sindsprev/RJ e da Federação Nacional (Fenasps) e vereador Lindberg Farias (PT-RJ).

O objetivo foi cobrar seriedade nas negociações já que Figueiredo faz parte da gestão atual do Instituto sendo um dos seis superintendentes do órgão que passa por uma situação caótica devido à política de Bolsonaro que visa acabar com a Previdência Social pública. Por volta das 14 horas, após a forte pressão do ato público, com carro de som e faixas, servidores e dirigentes do Sindsprev/RJ e da Federação Nacional (Fenasps) foram recebidos.

INSS tenta usar a Justiça para impedir manifestação, mas fracassa. Foto: Mayara Alves.

INSS tenta impedir o protesto

Durante a manifestação, o diretor do Sindicato, Paulo Américo, criticou a tentativa fracassada do INSS de, usando o Judiciário, tentar impedir o protesto pela intimidação, alegando que o Sindicato pretendia invadir a Superintendência. O instituto usou como ‘prova’ da intenção, matéria publicada no site da entidade que fazia referência à ocupação do INSS de São Paulo, levando ao erro o juiz da 5ª Vara da Justiça Federal, Sérgio Bocayuva que acolheu pedido de interdito proibindo a ‘invasão’ do prédio, fixando multa de R$ 500 mil em caso de descumprimento.

Com o mesmo objetivo de criar um clima de tensão desfavorável à manifestação, o superintendente Caio Maia requereu, também, a presença da Polícia Militar em frente ao prédio.

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“Somos servidores federais, estamos em greve, e temos todo o direito de nos manifestar de maneira democrática e é o que estamos fazendo. E o INSS não vai nos intimidar usando falsos argumentos para convencer o Judiciário”, afirmou.

Lembrou que o prédio do INSS é público, já tendo o Sindspsprev/RJ realizado ao longo de décadas, inúmeras assembleias no seu interior, e visitas aos setores, que é um direito de organização sindical. “Estamos aqui hoje para sermos recebidos pelo superintendente, numa negociação pedida por ofício até hoje não respondido. Poderíamos perfeitamente entrar no prédio, pois somos servidores do INSS.

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Mas se estamos sendo impedidos de fazer isto, vamos permanecer aqui nesta praça em frente à Superintendência até sermos recebidos”, afirmou.

No protesto foi prestada solidariedade ao servidor Bruno Melo, do Comando Estadual e do Comando Nacional de Greve, citado de maneira desrespeitosa e leviana na ação do INSS como ‘líder’ da suposta ocupação. “Bruno é um excelente servidor e está como todos nós lutando por direitos, por negociações sérias e tem que ser tratado com respeito. Exigimos que o INSS se retrate”, afirmou Paulo Américo.

Greve avança

Durante o ato público, o diretor da Fenasps, Pedro Jorge de Lima, frisou que a força da greve, o crescimento da adesão e as manifestações levaram o INSS a negociar. Mas criticou a proposta insuficiente de 5% de reajuste, que ficou longe dos 19,99% reivindicados, além de não haver compromisso com a realização de concurso público e o fim do sucateamento.

“Está prevista para hoje (26/4), mais uma rodada de negociação. O que esperamos é que haja avanços. Do contrário, a greve será mantida e ampliada”, avisou. Pedro questionou os números do INSS de que 2.800 servidores aderiram à greve. “A greve é bem maior, mas, mesmo este número é significativo porque corresponde a 30% do total de servidores”, frisou.

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O vereador Lindberg Farias (PT-RJ) critica Bolsonaro: “Em breve vamos derrotá-lo de vez”. Foto: Mayara Alves.

Derrotar Bolsonaro

O ponto em comum no discurso de todos os participantes do protesto foi quanto à responsabilidade do governo Bolsonaro pelo desmantelamento do INSS. O vereador Lindberg Farias lembrou que o desmonte do órgão vem desde o governo Fernando Henrique Cardoso. “Mas Bolsonaro aprofundou o caos no Instituto e tentou privatizar a Previdência Social através da capitalização, mas não conseguiu. Já passamos por muitas lutas neste tempo todo; a situação agora é muito pior com este governo que vamos tirar em breve do poder”, afirmou, numa referência às eleições de outubro deste ano.

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