Servidores da saúde federal realizam nesta quarta-feira (7/4), Dia Mundial da Saúde, duas importantes manifestações em repúdio à estadualização das unidades federais de saúde, pela recontratação de todos os profissionais demitidos e por vacinação já para toda a população. A primeira manifestação será às 10h, na entrada do Hospital Federal da Lagoa. A segunda, às 13h, em frente ao Hospital Federal do Andaraí.
Os servidores também vão reivindicar auxílio emergencial no valor mínimo de R$ 1 mil reais, realização de concurso público e que o Ministério da Saúde apresente um senso sobre os problemas do Sistema Único de Saúde (SUS).
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“A estadualização é uma jogada para entregar a grupos privados, como a Rede D’Or, a gestão das unidades federais do Rio. Não vamos aceitar a estadualização, que significa o fim do SUS”, afirmou Cristiane Gerardo, servidora do Hospital Cardoso Fontes e ex-dirigente do Sindsprev/RJ.
Audiência na Alerj e nova manifestação no dia 14/4
No próximo dia 14/4, às 14h, em frente à Alerj, servidores da rede federal do Rio fazem nova manifestação. O objetivo é acompanhar o andamento de audiência pública sobre a decisão liminar da 23ª Vara Federal do Rio que, em 25 de março, determinou a reintegração de todos os profissionais da rede federal demitidos imotivadamente.
Vice-presidente da Comissão de Saúde da Alerj, a deputada Enfermeira Rejane (PCdoB) frisou a necessidade de uma grande mobilização em defesa do SUS.
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“Por meio da Procuradoria da Alerj, conseguimos a liminar determinando a reintegração dos profissionais demitidos e esperamos que o Ministério da Saúde seja citado até o dia 14 de abril.
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Também estamos na luta contra a absurda proposta de estadualização da rede federal, que o governo quer começar pelos hospitais da Lagoa e de Ipanema. Para garantirmos a reintegração e barrarmos a estadualização, será necessária muita pressão sobre o governo”.
