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quinta-feira, maio 9, 2024
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IECAC é o retrato do sucateamento na saúde estadual

Desabastecimento, precarização geral, atraso de salários de servidores e angústia de pacientes. É assim o dia a dia do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC), no Humaitá, onde é evidente o descaso do governo Claudio Castro com a saúde da população carioca.

Recentemente, um paciente internado há quase 60 dias no IECAC teve sua cirurgia cardíaca remarcada pela quarta vez, por conta do sucateamento do próprio setor cirúrgico, onde faltam tubos para entubação e serra, entre outros itens, segundo denúncias de servidores da unidade. Os problemas são tão graves que há pouco tempo as cirurgias tiveram de ser suspensas por três semanas.

Administrado pela Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro, cuja notória incompetência já foi comprovada em várias outras ocasiões, o IECAC também é palco de desrespeito aos direitos trabalhistas mais básicos de seus servidores. Os médicos do pós-operatório, por exemplo, estão há dois meses com salários em atraso, mas até o momento a Fundação não deu qualquer explicação sobre o assunto.

Outro exemplo deste desrespeito é o atraso de pagamento dos trabalhadores da limpeza, que estão de aviso-prévio. Eles são vinculados à empresa Eco Rio Comércio e Serviços, que também não dá qualquer satisfação.

 

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