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sábado, maio 4, 2024
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Fiocruz analisa condições de trabalho na linha de frente contra a Covid-19

*A Fiocruz lançou dia 22/7 a pesquisa nacional “Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19 no Brasil”.
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O objetivo do estudo é conhecer as condições de vida e trabalho de médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e fisioterapeutas que atuam diretamente na assistência e no combate à pandemia do novo coronavírus.

De acordo com o Boletim Epidemiológico Especial nº 22 do Ministério da Saúde, até o dia 11 de julho foram registrados 180 mil casos de Covid-19 em profissionais de saúde de todo o país, com 163 óbitos — o número sinaliza subnotificação, pois o Observatório da Enfermagem já registra 295 mortes por Covid-19 apenas entre os profissionais de Enfermagem. A pesquisa tem parceria dos Conselhos Federal de Enfermagem e Conselho Federal de Medicina.
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O estudo liderado pela Fiocruz conhecerá a realidade das condições de trabalho dos profissionais na linha de frente da Covid-19, buscando compreender o ambiente e a jornada de atividade, o vínculo com a instituição, a vida do profissional na pré-pandemia e as consequências do atual processo de trabalho, envolvendo aspectos físicos, emocionais e psíquicos desse contingente profissional.

“A pandemia exacerbou situações como a sobrecarga de trabalho e a vulnerabilidade dos profissionais que estão na linha de frente do combate à covid-19, enfrentando falta de insumos básicos e equipamentos de proteção individual (EPIs). Os Conselhos de Enfermagem receberam 8.680 denúncias e já apuraram 7.737, confirmando a situação crítica. É importante conhecer e documentar a situação na linha de frente, para subsidiar mudanças”, afirma o presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Manoel Neri.

“Mesmo diante de um cenário de pandemia, observamos denúncias e relatos de profissionais que estão em situação de precarização do vínculo de trabalho, salários atrasados, insegurança e sobrecarga de trabalho que geram stress, adoecimento e desgastes físicos e psíquicos. Conhecer a realidade desse profissional contribuirá para o direcionamento de ações, estratégias e políticas públicas que promovam a melhoria das condições de trabalho das categorias atuantes no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. A participação dos profissionais é muito importante para delinearmos o cenário atual”, afirma a pesquisadora da Fiocruz Maria Helena Machado, coordenadora do estudo.

As profissões mais registradas dentre os casos confirmados de Síndrome Gripal por Covid-19 foram técnicos e auxiliares de enfermagem (62.633), seguidos de enfermeiros (26.555) e médicos (19.858). No universo da pesquisa, a distribuição dos óbitos se deu da seguinte forma: técnicos e auxiliares de enfermagem (64), médicos (29) e enfermeiros (16). Foram contabilizadas cinco mortes em fisioterapeutas.
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O questionário será respondido online e leva de 10 a 15 minutos para ser totalmente preenchido. A identidade do participante será preservada.

Contexto da Pesquisa

O Brasil conta hoje com um robusto sistema de saúde. O SUS, com mais de 200 mil estabelecimentos de saúde (ambulatorial ou hospitalar), possui cerca de 430 mil leitos e emprega diretamente mais de 3 milhões e 500 mil profissionais da saúde, sendo 2 milhões de médicos e profissionais que compõem a equipe de enfermagem. Na linha de frente do combate à Covid-19, o universo da pesquisa abarca os médicos (intensivistas, infectologistas, pneumologistas, radiologistas, clínicos, cirurgião geral, anestesistas, patologistas, generalistas), a equipe de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) e fisioterapeutas (cardiorrespiratórios) que estão no atendimento da atenção primária em saúde e na rede hospitalar de referência em Covid-19 em todo o país.

Na Fiocruz, a pesquisa é conduzida pelo Centro de Estudos Estratégicos (CEE) e a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), com parceria do Instituto Aggeu Magalhães (IAM) e do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT).

Além das entidades profissionais – Conselho Federal de Enfermagem e Conselho Federal de Medicina —, outras instituições também são coparticipantes do estudo: Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed-RJ); Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (ICS/UFPA); Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (Nescon/UFMG); Universidade Federal do Amazonas (UFAM); Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (Feluma); Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA/CE); e Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp). Conta ainda com o apoio do Conass, Conasems, Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (Assobrafir) e Associação Brasileira de Medicina de Urgência (Abramurgem).

A pesquisa ‘Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19 no Brasil’ tem financiamento do Edital Inova Covid-19, promovido pelas vice-presidências de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS), Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB) e Gestão e Desenvolvimento Institucional (VPGDI) da Fundação Oswaldo Cruz. O objetivo é apoiar propostas de geração do conhecimento nas áreas definidas pela Fiocruz como prioritárias para a pandemia da Covid-19, visando acúmulo de conhecimentos necessários ao entendimento da doença em seus diversos aspectos.

*postagem realizada a partir de texto produzido pelo Coren-RJ.

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