Às vésperas de o Brasil registrar a trágica marca de 100 mil mortos e 3 milhões de contaminados pela covid-19, na última sexta-feira, 7 de agosto, as maiores centrais sindicais do país realizaram atos e protestos em todo o país, denunciando a omissão do governo Bolsonaro/Mourão em relação à pandemia do novo coronavírus e lutando contra os cortes de direitos.

Em Brasília, a Fenasps (Federação Nacional) marcou presença no ato da capital e se juntou a diversos sindicatos que representam outras categorias de trabalhadores, reafirmando a luta em defesa dos serviços públicos e contra as privatizações.

No Rio, petroleiros promoveram atrasos de 100 minutos, nas entradas de refinarias e terminais da Petrobrás, para marcar o protesto da categoria contra as 100 mil mortes de brasileiros provocadas pela covid.
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Eles também denunciaram as vendas de ativos e o desmonte da empresa, praticados pelo atual governo.

Em Niterói, na parte da manhã, servidores protestaram em frente ao Hospital Universitário Antônio Pedro, exigindo condições de trabalho e medidas de proteção à saúde de profissionais e pacientes.

À tarde, em frente ao monumento dos pracinhas, na Glória, zona sul do Rio, dirigentes e militantes das centrais sindicais também protestaram contra os cortes de direitos e o aumento do desemprego no país.
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De cada 10 trabalhadores em idade ativa (em condições de trabalhar), cinco estão fora do mercado de trabalho.

O Dia Nacional de Mobilização também teve protestos contra os ataques movidos pelo governo Bolsonaro ao meio ambiente, aos povos indígenas, aos quilombolas, à população pobre e negra que sofre um genocídio nas periferias, favelas e ocupações, aos negros e negras, mulheres e LGBTs.
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