A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) realizará em maio, na sede do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), em Belo Horizonte, o 3º Encontro Nacional da Rede de Comunicação. O objetivo será debater a conjuntura nacional e internacional, os desafios da comunicação no Brasil e as estratégias para fortalecer a Rede CTB, além de promover a troca de experiências entre os participantes de todo o país.
Secretários estaduais de comunicação da entidade, secretários de comunicação dos sindicatos filiados, ativistas da comunicação e toda a direção nacional estão convidados para o evento.
Anderson Guahy, diretor de Comunicação e Imprensa Nacional da CTB, destacou que o encontro fará um balanço dos desafios ao longo dos três anos de fundação da Rede.
“Serão apresentados os avanços e dificuldades desta caminhada. Vamos avaliar o que precisa mudar para vencer os desafios que ainda não foram superados e os que não serão cumpridos”, analisou.
O dirigente da CTB ressaltou a importância do debate durante o evento.
“Haverá um debate para saber se os estados estão conseguindo de forma colaborativa trabalhar com as demandas da comunicação, além de avaliar o envolvimento e como avançar no próximo ano”, enfatizou.
Anderson Guahy destacou ainda o desafio do enraizamento da Rede a nível estadual.
“Nacionalmente já temos reuniões de pauta com os estados, mas os estados precisam avançar nas reuniões mensais com a comunicação dos sindicatos de base, para que a propagação de nossa linha atinja realmente a nossa base”, frisou.
O diretor de Comunicação também acrescentou o desafio das parcerias estaduais com movimentos sociais e de comunicação.
“Nacionalmente atuamos juntos com diversas páginas e veículos de esquerda, mas ainda não conseguimos nos Estados fazer parcerias com jornais locais, movimentos locais de comunicação e rádios comunitárias”, comentou.
Paulo Farias, presidente da CTB-RJ, considera que os sindicatos precisam assumir um caráter propositivo e influenciar realmente os rumos do movimento sindical, de maneira que aglutine força e se construam as bases.
“Essa é uma disputa de convencimento, disputa de ideias. E a formação política do dirigente deve descortinar esses horizontes. Mais do que nunca a comunicação é importante como um instrumento de combate ao negacionismo, às fake news e às ideias da ultradireita que transitam pelos meios virtuais”, concluiu o dirigente.