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quinta-feira, maio 16, 2024
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Diretor do Cardoso Fontes nega obra em gabinete, mas documentos internos comprovam denúncia do Sindsprev/RJ

Cobrado pelo Departamento de Gestão Hospitalar (DGH) do Rio de Janeiro, o diretor do Hospital Federal Cardoso Fontes (Jacarepaguá), Gustavo Albino Pinto Magalhães, negou, na tarde desta quinta-feira (18/5), que tivesse contratado a empresa Rool Service para executar a reforma de seu gabinete. A iniciativa do DGH foi tomada a partir de denúncia feita pelo Sindsprev/RJ na mesma data.

A obra, que previa inclusive um duplo revestimento acústico na sala do diretor, foge à prioridade da gestão que deveria ser a de resolver graves e urgentes problemas estruturais e de falta de equipamentos e materiais os mais diversos da unidade federal para atender à população. Além de goteiras em vários setores, faltam insumos de todo o tipo, como algodão, fralda, luvas, agulhas, cânulas, cateteres, drenos, formol, sapatilhas, sondas nasogástricas, soro fisiológico, avental descartável para cirurgias, dreno, extensor, fio de nylon, entre outros.

No ofício-resposta enviado a Alexandre Telles, titular do DGH, o diretor Gustavo Pinto classifica a informação do Sindsprev/RJ como ‘falsa’, alegando não ter a direção do Hospital Cardoso Fontes contratado a empresa Rool Service ou qualquer outra para a realização da reforma.
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No entanto, o Sindicato obteve documentos comprovando a escolha da empresa, a partir de uma tomada de preços da qual participaram outras duas concorrentes: a Capistrano Abreu Soluções de Engenharia, e a Aesir Engenharia.

O documento que comprova a escolha é uma “Planilha de Cotação”, assinada pelo Chefe da Infraestrutura do Cardoso Fontes. Na planilha constam o serviço a ser escolhido como “Adequação de ambiente” e “Local: Sala do Diretor geral (sic) no gabinete 3º andar UPE”.
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“Ou seja, a contratação só não aconteceu porque descobrimos antes, e fizemos a denúncia, impedindo a realização desta obra absurda. O diretor optou por se utilizar deste expediente de negar a contratação porque não tem condições morais de justificar uma reforma desnecessária como esta”, afirmou Christiane Gerado, diretora da Regional Jacarepaguá do Sindsprev/RJ.

E acrescentou: “Se o diretor está negando, tem que explicar por que as empresas participaram de uma cotação de preços para a execução da obra, e por que o chefe de infraestrutura assinou esta tomada de preços”.

O critério utilizado para a escolha foi o menor preço. O Sindsprev/RJ teve acesso às propostas enviadas à Infraestrutura pelas três concorrentes: a da Capistrano de Abreu foi orçada em R$ 21.809; a da Aesir Engenharia, em R$ 25.200; e a da Rool Service, em R$ 17.980.

“Nós servidores estaremos sempre vigilantes para zelar pelo patrimônio do hospital.
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Não nos cabe acusar ninguém de nada, mas cobrar a devida averiguação dos fatos. Quem tem que explicar como os recursos públicos estão sendo utilizados é o gestor do Cardoso Fontes”, afirmou Christiane.

Repercussão na mídia

O assunto teve repercussão na mídia. O RJTV fez uma ampla matéria com acesso a documentos sobre a reforma.

Para assistir, clique aqui.

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