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quinta-feira, maio 16, 2024
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Crise no governo Bolsonaro: fiscal do contrato superfaturado da Covaxin depõe na CPI

Dois depoimentos devem colocar mais lenha na fogueira que queima o presidente Jair Bolsonaro e seus aliados que – pelo que se viu na CPI – começam a abandonar o navio. Nesta terça-feira (6/7), está depondo na CPI do Genocídio Regina Célia Silva Oliveira. Ela é fiscal do contrato da Covaxin e foi a responsável por aprová-lo, apesar das inúmeras fraudes que ele contém e que foram denunciadas por Luiz Cláudio Miranda, chefe do setor de importação do Ministério da Saúde.

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Além de superfaturado, o contrato previa pagamento adiantado de US$ 45 milhões não ao laboratório Barath Biotech ou à intermediária Precisa Medicamentos, mas a uma empresa com sede em Cingapura, que se descobriu ser de fachada e que representava outras 600 empresas, a Madison Biotech.

O dinheiro para o pagamento total estava liberado.
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Eram mais de R$ 1,6 bilhão. Regina Célia foi apontada pelo deputado Luis Ricardo Miranda (DEM) como tendo dado aval para a compra, mesmo depois de o servidor Luis Cláudio Miranda, irmão do deputado, ter apontado suspeitas de irregularidade no contrato. Bolsonaro não negou a denúncia feita por ambos, de que denunciaram a ele as pressões para a liberação do contrato e da antecipação do pagamento, entre outras irregularidades.

O fato complica ainda mais a situação já difícil de Bolsonaro que, ao contrário do que prometeu a ambos, não mandou investigar as denúncias, e está sendo investigado pela CPI por prevaricação, crime que pode levá-lo ao impeachment. Regina Célia pode reforçar a participação do presidente no esquema. Ela foi indicada pelo líder do governo Ricardo Barros, homem de confiança de Bolsonaro. O presidente está sendo investigado não apenas por não investigar mas de participar do esquema. Ele se empenhou pessoalmente em assinar o contrato, tendo ligado para o primeiro-ministro da Índia para assegurá-lo de que o negócio seria fechado. E baixou MP liberando contratos de vacinas, mesmo sem a autorização da Anvisa, caso em que estava incluída a Covaxin.
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Outro a depor é Roberto Ferreira Dias apontado por Luiz Paulo Dominghetti, policial militar que se apresenta como representante da Davati no Brasil, de pedir propina para a compra da AstraZeneca.
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Mais um indicativo de que a corrupção era endêmica e envolvia mais vacinas do que a Covaxin. Ele nega a cobrança de propina mas foi demitido do Ministério da Saúde na última terça-feira (29/6).

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