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sábado, maio 11, 2024
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Aumento do desemprego mostra como é falso o discurso do governo sobre “melhora” na economia

Dados divulgados nesta sexta-feira (16/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o desemprego no Brasil já atingiu o número recorde superior a 14 milhões de pessoas. De acordo com o levantamento, entre maio e setembro deste ano, mais de 4,1 milhões de brasileiros entraram para a fila do desemprego, o que corresponde a uma alta de 43% do número de desempregados no país em cinco meses, período que corresponde ao agravamento da pandemia do novo coronavírus, quando milhares de empresas faliram.

Com o aprofundamento da crise econômica — que na verdade já era anterior à pandemia da covid —, a taxa de desemprego passou de 10,5% para 14,4%, a maior de todo o período pesquisado.

A pesquisa do IBGE também mostrou também que, entre as regiões brasileiras, o Nordeste apresentou a maior alta no número de desempregados, de 69%. Já o Sudeste, região mais populosa, concentra cerca de 45% dos desempregados no país.

O levantamento foi feito entre os dias 20 e 26 de setembro, por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil.

A dura realidade mostrada pela pesquisa do IBGE comprova o quanto são mentirosos os discursos otimistas do atual governo sobre uma eventual “retomada” da economia. Basta sair às ruas de qualquer grande cidade brasileira para constatar, in loco, a redução expressiva das atividades econômicas e o aumento paralelo da pobreza e miséria da população. Tanto é assim que milhões de pessoas continuarão necessitando do auxílio-emergencial para sobreviverem e não passarem fome.

 

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