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quinta-feira, maio 2, 2024
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Ato na Unimed e Salgado Filho exige pagamento do piso da enfermagem

A luta pelo respeito à lei do piso da enfermagem começou mais cedo esta semana.
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Nesta segunda-feira, a categoria fez um ato, que começou às 10 horas, em frente ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, seguindo em passeata até o Hospital Marcos Moraes, da Unimed. Os profissionais também exigiram a garantia de 30 horas semanais, pagamento dos triênios, pagamento do 14º salário e implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da saúde municipal.

No percurso, policiais militares do 3º BPM, fortemente armados, tentaram impedir a continuidade da manifestação. Mas foram obrigados a recuar diante da resistência das manifestantes (a esmagadora maioria era de mulheres).

“Este é o recado da categoria, à ministra Nísia Trindade, ao prefeito Eduardo Paes e aos donos dos planos de saúde, clínicas e hospitais privados. Exigimos o cumprimento da lei do piso e estaremos em greve e nas ruas, até que ele esteja no nosso bolso”, avisou Sidney Castro, diretor do Sindsprev/RJ, durante a passeata. Com faixas e cartazes, chegaram, às 11h14, ao Hospital Marcos Moraes, que fica do lado do Viaduto Castro Alves (Viaduto do Méier), exigindo ser recebidos pela diretoria da unidade.

Para pressionar, sentaram-se na rua em frente e colocaram faixas e cartazes na entrada. Seguranças fecharam as portas e se postaram de pé do lado de dentro. “Caso não nos recebam, vamos fechar a passagem de vez”, avisou o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Marcos Schiavo.

Manifestantes denunciaram à população a recusa da rede privada em pagar o piso. Foto: Niko.

O assédio moral tem sido a marca da rede privada nesta greve. Além da pressão ilegal, uma enfermeira foi demitida por participar da paralisação, mas reintegrada em seguida pela Justiça. Por isto mesmo, a categoria gritou palavras de ordem com um recado de que não adianta fazer pressão porque a luta pelo piso vai continuar. “Rede privada, pode esperar, porque o piso você vai ter que pagar” e “A nossa luta é todo o dia, a enfermagem não é mercadoria”.

Por volta de 13 horas, os sindicatos decidiram que a manifestação já tinha dado o recado aos donos do plano de saúde. Neste momento, a PM, que observava a tudo, à distância, começou a se aproximar, fortemente armada, com fuzis, provavelmente, chamada pela direção da Unimed. Mas o protesto já estava terminando.

Novas manifestações

Os dirigentes sindicais deram o informe de que, nesta terça-feira (1º/7), a enfermagem vai fazer um ato público, em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), às 13 horas. Lá, estará acontecendo uma audiência de dissídio coletivo sobre o piso salarial.

Para sexta-feira, também está prevista nova manifestação pelo piso, deste vez, às 11 horas, em frente ao Departamento de Gestão Hospitalar (DGH). O prédio fica na Rua México, 128, Centro da Cidade.

Negociação

No último sábado (29/7), assembleia da rede federal do Rio autorizou o Sindsprev/RJ e o Sindicato dos Enfermeiros do Rio (SindEnf-RJ) podem negociar com o governo Lula (PT) os termos de uma proposta de acordo para possível solução da greve da enfermagem.

A proposta do governo foi apresentada aos sindicatos (Sindsprev/RJ) e SindEnf-RJ) no dia 27. Em resumo, o governo Lula propõe que a greve da enfermagem garanta 50% de funcionamento nos centros cirúrgicos e que não haja greve em CTIs e unidades de pacientes graves.
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Atualmente, a greve da enfermagem mantém 30% do efetivo em funcionamento.
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Chamada pela diretoria da Unimed, PM pressiona manifestantes. Foto: Niko

Na assembleia de sábado (29), a categoria decidiu continuar a greve nesses termos, enquanto o governo não assinar o acordo e apresentar suas contrapartidas, entre as quais deverá estar o compromisso de não punir grevistas e não judicializar a paralisação.

Dia 26/7, em Brasília, o Sindsprev/RJ participou da reunião presencial que a ministra da saúde, Nísia Trindade, teve com o Fórum Nacional da Enfermagem. Na ocasião, Nísia foi solicitada a revisar o parecer emitido pela Advocacia-Geral da União (AGU), a pedido do próprio Ministério da Saúde, no qual infelizmente o pagamento do piso está sendo equivocadamente atrelado a uma jornada de trabalho de 44h semanais, que não é a realidade da enfermagem brasileira.

Na prática, se o parecer da AGU não for revisado (e revertido), o recebimento do piso em valores integrais estará inviabilizado.

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