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sexta-feira, maio 3, 2024
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“Acorda, enfermagem. Governistas querem enfraquecer a nossa luta pelo piso”, afirma dirigente do Sindsprev/RJ

Os profissionais de enfermagem estão sofrendo um sequestro de suas pautas dentro dos grupos originalmente criados em aplicativos de mensagens — como Whatsapp e Telegram — com a finalidade exclusiva de mobilizar a categoria pela conquista do piso salarial. O sequestro das pautas está sendo promovido por pessoas que defendem o governo Bolsonaro com o objetivo de desviar o foco daquilo que é essencial à enfermagem neste momento. A denúncia está sendo feita por Cristiane Gerardo, dirigente regional do Sindsprev/RJ.

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“Vejo nos grupos de mensagens um tendencioso setor da enfermagem que fala um monte de baboseiras e inconstitucionalidades. São mensagens de quem não está preocupado em defender os direitos dos profissionais da enfermagem, mas defender o atual governo e a reeleição de Bolsonaro. São sempre as mesmas pessoas que, sem nenhum conhecimento e razoabilidade, ficam pelos grupos a confundir a categoria e atrapalhar a nossa luta”, afirmou ela.

Para Cristiane, é fundamental que a enfermagem amplie as atuais mobilizações pela conquista do piso. “Ao sancionar o piso salarial, Bolsonaro poderia ter definido a fonte de custeio, sem qualquer prejuízo eleitoral, mas não o fez. Agora, se o Congresso definir o custeio, pode incorrer em desvio de função administrativa, e aí Bolsonaro vai aproveitar para vetar a proposta. A verdade é que Bolsonaro e o Congresso tentam enganar a enfermagem. Ao mesmo tempo, o ministro Barroso, do STF, deixou o governo e o Congresso numa saia justa quando suspendeu o piso. Isto porque ele deu prazo para que governo e Congresso definam as fontes de custeio. Algo que Bolsonaro e os parlamentares de sua base não esperavam”, explica.

Na avaliação do Sindsprev/RJ, o que o Congresso pretende é jogar o debate sobre o piso para a próxima legislatura, quando poderão discutir o assunto sem a pressão eleitoral e em condições de impor valores mais baixos para os salários da enfermegem.

“Faço um apelo à enfermagem para que, nos grupos de mensagens, não permita a inundação postagens defendendo Bolsonaro, mas cobre dos sindicatos que assumam as mobilizações para a construção de uma grande greve por tempo indeterminado”, frisou Cristiane.

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