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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Rede federal e hospitais universitários: servidores protestam dia 2/6 contra sucateamento e exigem reintegração

Servidores da rede federal do Rio e dos hospitais universitários protestam no próximo dia 2 de junho contra o sucateamento das unidades de saúde, por vacinação já, reajuste salarial e readmissão dos profissionais demitidos.

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Para simbolizar a unidade de todos os servidores das redes federais de saúde, a manifestação vai acontecer em frente ao Hospital Universitário Gafrée e Guinle, a partir das 10h.

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O Gafrée e Guinle fica na rua Mariz e Barros, 775 – Maracanã.

A realização do ato unificado no Gafrée e Guinle foi o principal encaminhamento da Reunião Ampliada das redes federais ocorrida na noite de segunda-feira (24/5), que também indicou a participação dos servidores nas mobilizações convocadas pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) para o próximo sábado (29/5), quando o funcionalismo público, trabalhadores de estatais e de categorias do setor privado vão exigir o arquivamento da proposta de reforma administrativa, fortalecimento do SUS, fim das privatizações e pagamento de um auxílio-emergencial no valor mínimo de R$ 600,00. A manifestação unificada convocada pelo Fonasefe acontecerá em frente ao Monumento de Zumbi dos Palmares (Av. Pres. Vargas), a partir das 10h.

Durante a Reunião Ampliada das redes federais ocorrida segunda-feira (24), os servidores reafirmaram a crítica ao desmonte das unidades de saúde, frisando que o governo Bolsonaro vem se utilizando da precariedade dos vínculos trabalhistas para demitir profissionais e assim desorganizar ainda mais os serviços de saúde pública.

.A conclusão foi de que, para enfrentar a necropolítica do atual governo, é imperativo construir uma luta unificada em defesa das redes federal e universitária de saúde.

TCU abre processo para apurar irregularidades em contratos do Ministério da Saúde no RJ

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu processo para investigar irregularidades em contratos sem licitação feitos pela Superintendência do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro. No documento em que pede a investigação, o subprocurador-geral Lucas Furtado diz que é “obrigatória atuação do Tribunal de Contas da União, a fim de que sejam apurados os fatos”.

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Em 18/5, o Jornal Nacional (JN) revelou a assinatura de dois contratos, sem licitação, da superintendência no RJ. Em um período de dois dias, o titular da Superintendência, coronel George Divério, autorizou duas contratações que somavam quase R$ 30 milhões, da seguinte forma: quase R$ 9 milhões em reformas de galpões usados como depósitos de papéis. E outros R$ 18,9 milhões para reformar o prédio da Superintendência, na rua México 128 – Centro.

A representação no TCU afirma que “é evidente que obras de reforma de um galpão para guardar arquivos e de reforma completa na sede do Ministério da Saúde no Rio não se enquadram nas hipóteses permissivas de dispensa de licitação”.

As justificativas do Ministério da Saúde para contratar as obras sem licitação não convenceram a Advocacia-Geral da União, que optou pela anulação dos contratos. Na mesma época, um terceiro contrato sem licitação foi adiante. Mais de R$ 1,7 milhão para a mão de obra de apoio, como recepcionistas e carregadores fornecidos pela Vinil Engenharia. Segundo reportagem do portal de notícias G1, este contrato só chegou à AGU depois de assinado e 24h antes de entrar em vigor, no dia 1º de dezembro de 2020.

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