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domingo, novembro 24, 2024
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Daniel Soranz faz chantagem com rede federal de saúde

Servidores da rede federal de saúde do Rio rejeitam a chantagem que o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, vem fazendo em relação a eles.
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É que, na última sexta-feira (19/3), durante reunião com a presença de diretores de hospitais federais do Rio,   do Superintendente Estadual do Ministério da Saúde, George Divério, e do secretário estadual de saúde, Carlos Alberto Chaves, Soranz ligou para este último manifestando a intenção de promover a vacinação de todos os profissionais da rede federal, desde que o Ministério da Saúde libere mais leitos para tratamento de pacientes da covid no sistema de regulação. Na reunião, os participantes também admitiram que apenas 30% dos profissionais da rede federal foram vacinados contra a covid.

Para os servidores, é inaceitável que todos ainda não tenham sido vacinados e que o município imponha, como condição para a imunização, a abertura de leitos numa rede federal na qual 4.117 profissionais contratados foram demitidos desde dezembro.

“Não aceitamos virar moeda de troca entre o município do Rio e o Ministério da Saúde. Querem abrir 700 leitos para covid sem que haja profissionais em número suficiente na rede federal.
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Profissionais que sequer foram vacinados. O município do Rio praticou protecionismo sanitário porque priorizou a vacinação de seus próprios servidores, incluindo alguns que atuam em home-office, mas agora quer chantagear e exigir que leitos sejam abertos na rede federal. Tudo sem pessoal suficiente e exposto à contaminação pela covid”, afirmou a servidora Cristiane Gerardo.
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Para protestar contra essa situação, servidores do Hospital Federal Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, realizam manifestação na próxima quarta-feira (24/3) para exigir a vacinação imediata de todos os profissionais lotados na unidade e nos demais institutos e hospitais da rede federal do Rio de Janeiro. Marcada para as 10h, a manifestação será em frente à entrada do Cardoso Fontes e também vai exigir a imediata recontratação dos 4.117 profissionais contratados que foram demitidos pelo Ministério da Saúde.

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