A concentração para o ato desta terça-feira (21/9) na Praça Mário Lago (antigo Buraco do Lume) começou desde cedo. Servidores da saúde, educação, segurança, bombeiros e justiça, entre outros, estão próximos ao caminhão de som.
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Clara Fonseca, diretora do Sindsprev/RJ, frisou a importância da volta do Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (Muspe).
A dirigente condenou o pacote de maldades enviado à Assembleia Legislativa (Alerj), pelo governador Cláudio e Castro, no último dia 9 de setembro. São cinco projetos de ‘adequação’ ao novo Regime de Recuperação Fiscal (RFF). “É lamentável o que este governo está fazendo conosco, porque prometeu tanta coisa e só estamos tendo perdas”, afirmou a diretora do Sindsprev/RJ, Clara Fonseca.
“É uma manifestação em que os servidores da saúde estão presentes em frente ao prédio anexo da Alerj (antigo Banerjão) que marca o início de uma grande mobilização contra o pacote de maldades que reduz salário, acaba com direitos trabalhistas e previdenciários conquistados há décadas para pagar uma dívida impagável com os bancos e que, mesmo assim, vai se tornando maior a cada ano que passa”, afirmou.
O pacote de Castro prevê a extinção de inúmeros direitos da categoria e a privatização de estatais estaduais em troca de mais endividamento, priorizando o pagamento da dívida pública aos bancos.
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O RRF além de atingir a população extingue direitos dos servidores públicos, mantém o congelamento de salários, reduz investimentos nas áreas sociais e proíbe concurso público.
Entre os ataques aos direitos dos servidores, Cláudio Castro propõe o fim dos triênios; aumenta a idade mínima para a aposentadoria (para mulheres, sobe de 55 para 62 anos, e para homens, de 60 para 65 anos); acaba com o adicional por tempo de serviço (triênio), a licença-prêmio e a licença especial, além da extinção do abono-permanência e a proibição de reajuste salarial. Essas seriam as contrapartidas para ingresso no novo RFF.
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