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sexta-feira, maio 3, 2024
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Servidores do PAM Del Castilho protestam nesta quinta (5/8) contra demissões de contratados

Servidores lotados na Policlínica Rodolpho Rocco (PAM Del Castilho) protestam nesta quinta-feira (5/8) contra o que classificam de desmonte da unidade. A manifestação, que será realizada em frente ao ambulatório do PAM, a partir das 7h da manhã, vai denunciar as demissões de profissionais contratados da ‘organização social’ (O.

S.) SPDM, que recentemente perdeu a licitação, junto à Prefeitura do Rio, para continuar administrando a Policlínica Rodolpho Rocco.

Ao todo, já foram demitidos 13 médicos da emergência (11 clínicos e 2 pediatras), além de 21 profissionais lotados no Centro Psicossocial (CAPS-4), entre psicólogos, psiquiatras e vigilantes. Outros três funcionários da documentação médica também foram dispensados.

“As demissões desses profissionais praticamente inviabilizaram o funcionamento do PAM Del Castilho. Na emergência, por exemplo, só ficou um médico. Na parte da noite já tem mais atendimento algum. O pior é que, até o momento, ainda não sabemos que providências o município do Rio está tomando para resolver a questão. Não sabemos nem o nome da outra ‘organização social’ que substituirá a SPDM. É um absurdo. É muito descaso com a saúde da população”, criticou Osvaldo Mendes, dirigente da Secretaria de Gênero, Raça e Etnia do Sindsprev/RJ e conselheiro municipal de saúde do Rio.

Segundo ele, o Conselho Municipal de Saúde já enviou ofício para as coordenações de área e para a Prefeitura, visando obter informações sobre os planos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS-RJ) para o PAM.

“Precisamos evitar o fechamento do PAM Del Castilho. A unidade é de grande importância para toda a população que habita a região onde fica a unidade. Saúde pública é dever do Estado e direito da população”, concluiu.

Além das demissões, o PAM Del Castilho sofre as consequências de outros graves problemas, como o sucateamento de suas instalações, onde equipamentos estão quebrados, faltam insumos e medicamentos.

O descaso da Prefeitura com a conservação da unidade é tão grande que no entorno do PAM o corte do matagal não é feito periodicamente, tornando o ambiente infestado de mosquitos.

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