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domingo, maio 5, 2024
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Saúde Federal: servidores propõem ajudar Sindsprev/RJ a pagar multa por conta da greve de 2014

Reunidos por meios virtuais na noite da última quinta-feira (15/7), os servidores da rede federal do Rio vão apresentar à próxima assembleia geral da seguridade e do seguro social — que ainda será marcada — uma proposta de ajuda financeira para que o Sindsprev/RJ possa fazer frente à absurda multa de R$ 1 milhão aplicada à entidade pela Justiça. Aplicada neste mês de julho, a multa foi originada em 2014, após o Sindsprev/RJ ter organizado a vitoriosa greve que naquele ano assegurou a manutenção das 30h semanais para todos os servidores da rede federal.

A proposta que o GT vai levar à próxima assembleia geral da seguridade e do seguro social é que, durante um ano, cada servidor da saúde federal associado ao Sindsprev/RJ contribua com R$ 10,00 (dez reais) por mês. Para os servidores da Funasa e do INSS associados ao Sindsprev/RJ, a proposta é que esta contribuição mensal seja de R$ 5,00 (cinco reais), também durante um ano.

“Está na cara que a multa aplicada ao Sindsprev/RJ visa paralisar e inviabilizar a entidade, que sempre agiu de forma independente e questionou os desmandos dos governos, incluindo o de Bolsonaro. Não podemos permitir que o Sindsprev/RJ seja inviabilizado. O sindicato sempre foi uma ferramenta de luta decisiva para as conquistas da nossa categoria, tanto na saúde quanto no INSS. Além da manutenção das 30h semanais, as greves e mobilizações organizadas pelo Sindsprev/RJ garantiram a incorporação da GDPST na saúde e da GDASS no INSS. Foi o Sindsprev/RJ que também organizou a luta que resultou na reintegração de todos os mata-mosquitos demitidos da Funasa.

Precisamos salvar a nossa entidade”, frisou Cristiane Gerardo, dirigente do sindicato.

A greve de 2014 organizada pelo Sindsprev/RJ foi a maior mobilização da saúde federal ocorrida desde os anos 80.

Durante aquela greve, a participação dos servidores do INCA também foi essencial, sobretudo quando promoveram uma ocupação no INCA III que forçou o governo na época a assinar um termo de acordo que gerou a Portaria nº 1281, assegurando a continuidade das 30h semanais.

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