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segunda-feira, maio 13, 2024
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Saúde Federal: ministro promete ‘reverter’ sucateamento, mas não diz como

Um conjunto de promessas vazias e nada mais que isto. É o que se pode deduzir da entrevista coletiva do ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, ocorrida na última quarta-feira (23/1), no Departamento de Gestão Hospitalar (DGH) do Rio. Após ter se reunido com gestores dos seis hospitais federais localizados no estado, da qual estranhamente também participaram representantes de grupos privados de saúde, como Sírio-Libanês e Albert Einstein, o ministro Mandetta afirmou que ‘militares terão cargos em áreas consideradas críticas nessas unidades’. “Eles [os militares] são muito capazes de trabalhar em ambientes que não têm ainda um ambiente de informatização pleno como deveria já ter. O Exército e a Marinha vêm fazendo esse tipo de trabalho antes de haver computador, em sistemas manuais que funcionavam muito bem. Não é nenhuma salvação da pátria, mas para essa parte de abastecimento, almoxarifado e compras, eu acredito que eles podem colaborar muito na melhoria da gestão de processos desses hospitais”, afirmou Mandetta.

Diretora do Hospital de Bonsucesso exonerada

No mesmo dia da entrevista de Mandetta, o Ministério da Saúde exonerou a diretora-geral do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), Luana Camargo da Silva, repudiada pela esmagadora maioria dos servidores e do corpo clínico daquela unidade. No dia 11/1, mesmo com o hospital sucateado e desabastecido, Luana tentou realizar uma comemoração pelos 71 anos da unidade, ao custo de R$ 156 mil. Interinamente, a gestão do HFB está sendo exercida pelo secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo. A exoneração de Luana foi uma vitória das mobilizações de servidores. Leia matéria específica, clicando aqui.

Mandetta afirmou ainda que as direções de todas as unidades poderão ser reavaliadas. “Temos uma série de indicadores. Quem tiver um bom desempenho, quem conseguir andar, anda.
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Não tem nenhuma indicação política. As indicações serão técnicas. Se tecnicamente corresponderem, ótimo. Senão, outros técnicos corresponderão” — disse. Uma das principais reivindicações de servidores é pelo fim das indicações políticas para as direções dos hospitais e institutos federais.
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Outra proposta mencionada pelo ministro foi a de integrar os atuais 1600 leitos dos seis hospitais federais ao Sisreg (Sistema de Regulação) do município do Rio.

Reivindicações de servidores são tratadas genericamente

Duas das principais reivindicações dos servidores, no entanto, foram citadas apenas genericamente: valorização da carreira e realização de concurso público. Mandetta apenas admitiu que as carreiras do funcionalismo ‘foram negligenciadas’, mas não se comprometeu com qualquer medida concreta no sentido de solucionar o problema. Quanto a concurso público, disse apenas que o problema ‘precisa ser resolvido’, sem precisar como nem quando.

Ao encerrar a coletiva, o ministro negou que estivesse promovendo uma intervenção nos hospitais, alegando que a situação dessas unidades é uma responsabilidade da União Federal.
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Segundo ele, a situação dos institutos federais (Inca, Inca e Cardiologia de Laranjeiras) será tratada num segundo momento.

Rede federal vive um de seus piores momentos

A rede federal de saúde vive um de seus piores momentos em toda a sua história. Desabastecimento, falta de pessoal, falta de medicamentos e insumos, encerramento de clínicas e desorganização administrativa — além do aumento da demanda provocada por pacientes de outros municípios — conformam o quadro absolutamente caótico dessas unidades.

Apesar do aumento da demanda, segundo informações do próprio Portal da Transparência do governo federal, as despesas empenhadas em 2018 nas unidades federais (hospitais e institutos) foram de R$ 1,4 bilhão, contra R$ 1,55 bilhão (valores corrigidos) em 2015. Uma redução de 9,5%. Ao mesmo tempo, as filas para cirurgias nos seis hospitais gerais federais do Rio aumentaram. De acordo com números da Defensoria Pública da União (DPU), a espera, que tinha 13.851 pacientes, em 2014, passou para 36 mil, no ano passado. O número não inclui os três institutos federais.

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