A luta contra o racismo e a discriminação não pode parar. Com participação de quase 150 entidades da sociedade civil — incluindo movimentos negros, movimentos sociais, sindicatos e associações profissionais —, será realizada no próximo sábado (5/2) uma grande manifestação de repúdio ao assassinato do congolês Moise Kabagambe, morto a pauladas no último dia 24/1, após ter cobrado seu pagamento no Quiosque Tropicália (Barra da Tijuca), onde trabalhava como atendente. A manifestação está marcada para as 10h, em frente ao Quiosque Tropicália, que fica no Posto 8 da Barra da Tijuca. Familiares de Kabagambe estarão presentes.
Por meio de sua Secretaria de Gênero, Raça e Etnia, o Sindsprev/RJ é uma das entidades que participarão do ato que exigirá justiça para Moise Kabagambe e a punição dos assassinos. Ato que também vai denunciar o racismo cada vez mais presente na sociedade brasileira.
Na última terça-feira (1/2), a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu três homens que assassinaram Kabagambe a chutes, socos, pontapés e pauladas. As cenas foram registradas por câmeras de segurança, causando imensa repulsa no Brasil e no exterior. Até o momento, oito pessoas foram ouvidas pela Delegacia de Homicídios do Rio. Um dos envolvidos confessou o assassinato.
“Kabagambe foi vítima de racismo”, afirma dirigente do Sindsprev/RJ
“É fundamental que o maior número de pessoas participem da manifestação do próximo sábado. Temos que repudiar a barbárie cometida contra Moise Kabagambe, que foi vítima de racismo, um crime de ódio. O assassinato de Kabagambe não ficará impune”, afirmou Osvaldo Mendes, dirigente da Secretaria de Gênero, Raça e Etnia do Sindsprev/RJ.
Entre as entidades que estão convocando a manifestação do próximo sábado (5/2) destacam-se a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), o Movimento Negro Unificado (MNU), Unegro, Advocacia Preta Carioca, Afrikanos no Mundo, Agbara Dudu, AMEINU Brasil (Diversidade Religiosa, Cidadania e Direitos Humanos), Anistia Internacional Brasil, Coalizão Negra por Direitos, Coletivo Afrodivas de Niterói, Coletivo de mães da maré, Conselho de Promoção de Igualdade Racial -Niterói, Conselho Regional de Psicologia RJ, CUT Rio/Secretaria de Combate ao Racismo, Educafro, Frente Nacional Antirracista, IPCN, LGBT+Movimento, CTB e CUT-RJ.
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