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segunda-feira, maio 6, 2024
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Novas paralisações dão continuidade à luta contra o desmonte do Banco do Brasil

Continua a resistência contra o projeto do governo Bolsonaro de impor o desmonte do Banco do Brasil para, em seguida, entregá-lo ao setor privado. O chamado plano de reestruturação, anunciado dia 11, repete a preparação para a privatização feita em todos bancos estatais: enxugamento de sua estrutura física, demissões em massa, corte de direitos e redução de salários para a tornar a venda mais barata.

No próximo dia 19, sexta-feira, os sindicatos fazem paralisações parciais, atrasando a entrada no trabalho nas unidades do BB. O objetivo é conversar com os funcionários sobre a necessidade de ampliar a mobilização de modo a reverter os impactos da chamada reestruturação, como o fechamento de agências, postos, escritório digitais, a redução brutal da remuneração e a reclassificação do código 308 (falta) de quem participou das paralisações.

Também no dia 19, o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) estarão reunidos virtualmente. Vão definir os próximos passos da luta contra a privatização do BB. Durante a plenária dos funcionários do banco no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (11/2), a presidente do Sindicato, Adriana Nalesso, que integra também o Comando Nacional, reiterou que tem que ficar claro que o processo de privatização teve início com esta reestruturação. Justamente por isto, é importante o envolvimento de todos, para barrar a entrega do BB aos bancos privados. Frisou que a privatização significa o fim do banco, dos empregos e dos direitos dos funcionários.

Na plenária foi unânime a proposta de que sejam procurados setores da sociedade, como prefeituras, parlamentares, associações de moradores e dialogar sobre a importância de defender o BB contra a privatização. E também que sejam feitas articulações com sindicatos de outras estatais ameaçadas de privatização e centrais sindicais. Além de incluir nesta luta os aposentados do banco.

Ações judiciais

Adriana lembrou que a intransigência do banco na reunião da última quarta (10/2), deixou evidente não existir mais espaço para negociação. Desta forma serão tomadas medidas judiciais contra o desmonte, visando garantir a gratificação dos caixas, o não fechamento de agências e a reclassificação do código 308. As ações serão movidas paralelamente à continuidade das mobilizações que terão impacto sobre o andamento das ações, sendo necessárias, também, para barrar o processo de privatização do banco.

A negociação

As duas paralisações nacionais e a decisão de manter o estado de greve, forçaram a diretoria do BB a fazer uma negociação na última quarta. Mas a intransigência foi a marca da reunião, como lembraram Adriana e Rita Mota, diretora do Sindicato e membro da CEBB.
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“O que o BB propôs foi inaceitável, recusado em mesa: a manutenção da gratificação de caixa por três meses condicionado a abrir mão das ações pela garantia da gratificação, contra o fechamento de agências e pela reversão do código 308”, afirmou.

Lembrou que o momento é decisivo e exige a participação de todo o funcionalismo. “A solução é coletiva. A reestruturação, que começou em 2016 com Michel Temer e foi aprofundada agora por Bolsonaro, atinge a todos.
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E a reestruturação abre espaço para a privatização. Temos que resistir”, defendeu.
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Na negociação, da qual participaram representantes do Comando Nacional dos Bancários e da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) foi das 12 às 18 horas, com intervalos. Mas a diretoria do banco manteve todas as medidas anunciadas em 11 de janeiro, sem levar em conta nenhuma das reivindicações apresentadas.

Parlamento

O Comando Nacional, a Contraf-CUT e sindicatos estão em contato com parlamentares. Vários deputados e senadores têm feito pronunciamentos e entrado com requerimento cobrando do ministro da Economia Paulo Guedes explicações sobre os motivos que estão levando ao fechamento de agências e demissões de funcionários, num banco público, em plena pandemia, importante para o financiamento da agricultura, micro e pequenas empresas. E que, com o fechamento de agências e postos do BB, muitas cidades simplesmente ficarão sem ter como fazer operações bancárias.

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