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terça-feira, maio 7, 2024
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Mobilização em Brasília garante audiência pública do Congresso sobre o INSS

No primeiro dia de manifestações em Brasília e corpo a corpo junto a deputados e senadores no Congresso Nacional, servidores do INSS conseguiram marcar audiência pública sobre a greve e as reivindicações dos servidores, para esta quinta-feira (12/5), às 9h30. O agendamento foi garantido em contato com deputados da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados.

A audiência tem o sentido de pressionar o governo, chamando representantes dos ministérios envolvidos – Trabalho e Previdência e Economia – e o presidente do INSS a dar explicações sobre a situação do instituto e a respeito do andamento das negociações. O trabalho de articulação e pressão no Congresso Nacional vai continuar, bem como as manifestações na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional e na Praça dos Três Poderes, nesta terça (10) e quarta-feira pelo atendimento da pauta de reivindicações apresentada pelo Comando Nacional de Greve dos Servidores do instituto.

Destes protestos participam funcionários do INSS vindos de todos os estados, incluindo aí, os do Rio de Janeiro. Parte deles faz o corpo a corpo no Parlamento. A maioria permanece concentrada do lado de fora do Congresso.

Para o diretor do Sindsprev/RJ, Robson Jordino, foi uma decisão acertada aumentar a pressão em Brasília e realizar contatos parlamentares.
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“Toda esta mobilização que estamos fazendo, é para garantir que a pauta seja atendida. Não estamos reivindicando nada mais que os nossos direitos, como o reajuste de 19,99%, condições de trabalho, 30 horas e a carreira típica de Estado. Esta, inclusive, é uma pauta antiga e não atendida que fizemos questão de colocar na mesa. Vamos continuar lutando até conquistar o que queremos”, afirmou o dirigente que participou dos contatos no Congresso e das manifestações.

Plenária e Comando Estadual

No sábado 14 de maio estará acontecendo a Plenária Nacional da Fenasps, também na capital federal. A plenária é de suma importância para o fortalecimento da greve. Vai avaliar o quadro nacional de adesão, as negociações com a gestão do INSS e com o governo Bolsonaro e definir, também a partir das informações de cada comando estadual, quais os próximos passos da greve e da campanha.

Outra atividade importante é a reunião do Comando Estadual de Greve. Será um encontro virtual nesta terça-feira (10/5), às 19 horas, do qual poderão participar todos os servidores interessados e no qual serão feitas avaliações sobre o que aconteceu até aqui na campanha salarial, informes da greve nacional, iniciada em 23 de maço, e as negociações.
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Entre as reivindicações estão o reajuste emergencial de 19,99%, concurso público, melhoria das condições de trabalho e valorização da carreira do seguro social. Para participar do Comando Estadual, basta clicar abaixo:

Reunião do Comando de Greve

Ampliar a pressão

Para Filipe Alves, servidor do INSS do Rio de Janeiro, membro do Comando Estadual e que participou na semana passada do Comando Nacional de Greve (há um rodízio de servidores do Rio) das negociações e organização da Campanha Salarial, este é um momento decisivo em que é preciso aumentar a pressão de modo a interferir diretamente na mesa de negociação, já que o governo e o INSS foram obrigados a abrir negociação mas demonstram nitidamente a disposição de levar a uma ‘negociação sem greve’.

Segundo Filipe Alves isto ficou claro com a posição da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério da Economia de somente apresentar proposta sobre as cláusulas salariais, no fim de maio. “Obrigamos o governo a negociar. Mas até agora eles não se comprometeram com nada e falaram que só vão apresentar uma proposta relativa a questões salariais em 31 de maio.
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Com isto, fica evidente a tentativa de empurrar com a barriga para negociar sem a pressão da greve, o que nos fragilizaria e colocaria o governo numa posição de força”, avaliou.

Argumentou que, por isto mesmo, é o momento dos servidores do INSS aumentarem, tanto a adesão à greve, quanto as mobilizações nos estados e em Brasília, e as articulações no Congresso. “Nossa movimentação tem que ser no sentido oposto ao do governo, impedindo esta tática protelatória e exigindo a apresentação de uma proposta global de imediato”, defendeu.

A greve nacional chegou nesta terça-feira ao seu 49º dia, em 25 estados e no Distrito Federal. A construção, a força da greve e sua ampliação a cada dia possibilitaram a instauração de mesas de negociação sobre as pautas específicas do INSS, com o presidente do INSS, os ministérios da Economia e Trabalho e Previdência, obrigando o governo a debater as demandas apresentadas pelos trabalhadores e trabalhadoras.

Após uma rodada de 8 reuniões com a gestão do INSS e uma reunião interministerial com representantes do Ministério da Economia e Ministério do Trabalho e Previdência, o governo começa a esboçar uma proposta a ser discutida pelos trabalhadores e trabalhadoras nos seus fóruns deliberativos (assembleias e plenárias).

Clicando aqui, você pode ler o resumo das negociações no site da Federação Nacional (Fenasps).

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