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quarta-feira, maio 8, 2024
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INSS: imperador Rolim não negocia condições de trabalho e mantém jornada de 40 horas

Agindo como um imperador, o presidente do INSS, Leonardo Rolim, um dos principais mentores da reforma da Previdência imposta por Bolsonaro e que retirou inúmeros direitos dos segurados, se negou, na última sexta-feira (15/10), em reunião com a Federação Nacional (Fenasps), a discutir a volta à jornada de trabalho de 30 horas, uma conquista histórica dos servidores, que ele ampliou para 40 horas, através de uma mera portaria. Também se recusou a negociar a solução dos mais diversos problemas ligados às péssimas condições de trabalho e manteve as metas inalcançáveis, por ele estabelecidas, sob a alegação de, juntamente com a ampliação do atendimento virtual, serem a “solução” para o represamento de pedidos de concessão de benefícios, hoje em mais de 1,5 milhão de processos.

Leonardo Rolim disse que suas decisões estavam mantidas, que não iria discutir outras soluções, nem o plano de carreira, e que os servidores têm duas alternativas: ou fazem seis horas com mais duas extras ou assinam um termo de opção com metas de produtividade. “A lógica é impor uma reforma administrativa dentro do INSS, da qual fazem parte, entre outras imposições, via normativos internos e sem negociação, o aumento da jornada e a imposição de metas cada vez mais inalcançáveis de produtividade, baseadas na gratificação e que, a partir de janeiro, vão gerar a redução da remuneração”, denunciou a diretora da Federação Nacional (Fenasps) Viviane Peres.

Também diretora da Fenasps, Deise Nascimento criticou a postura de Rolim, que mais uma vez se negou a discutir soluções que realmente revertam as reais causas do represamento dos processos, como a realização de concurso para reduzir o gigantesco déficit de mais de 23 mil servidores, investimentos em materiais de trabalho os mais diversos, como equipamentos e internet de qualidade. Além disto, o INSS insiste em aumentar a exclusão de milhões de segurados, através da ampliação dos serviços digitais, num país onde milhões de habitantes estão sem acesso à internet e são analfabetos funcionais.

“O atendimento nas agências é fundamental num país como o nosso.
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O investimento na digitalização busca impedir o acesso aos benefícios, reduzindo custos de múltiplas formas, prejudicando os segurados”, avaliou Deise.
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Ela lembrou que, pelo contrário, a redução cada vez maior do atendimento presencial e o fechamento de agências vêm ampliando essa exclusão.
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“Os segurados continuam batendo à porta das agências aos milhares e acabam sendo atendidos pelos escritórios de advocacia e contabilidade que estão substituindo os serviços antes prestados pelos servidores do INSS”, disse, acrescentando que a fila virtual só aumenta, em função da falta de conhecimento da população para lidar com os programas.

Para Deise e Viviane, as medidas de Rolim seguem a lógica de privatizar o INSS. “Ele está impondo o aumento da jornada e as metas para limpar as gavetas e entregar o INSS mais enxuto para o setor privado”, avaliou Deise. Viviane Peres acrescentou que, para que haja algum avanço nas negociações, é preciso ampliar as mobilizações. Ela lembrou que os servidores do INSS estão em estado de greve deste setembro.

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