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sábado, novembro 23, 2024
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Enfermagem do Cardoso Fontes repudia municipalização, O.S. e Ebserh na rede federal de saúde

Assembleia dos servidores do Hospital Federal Cardoso Fontes (HCF) realizada na última quinta-feira (4/5) repudiou as tentativas do deputado federal Daniel Soranz (PSD-RJ) de pressionar pela reabertura de leitos da rede federal sem o necessário dimensionamento de pessoal. Membro da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, Soranz é um conhecido defensor da entrega da gestão de unidades públicas de saúde para organizações sociais, modelo privatizante que reduziu a capacidade de atendimento da rede pública do município do Rio, gerando sucateamento e desassistência à população carioca.

Na assembleia da última quinta (4/5), os servidores também reafirmaram a defesa da enfermagem como essencial para uma saúde pública, gratuita, universal e de qualidade para toda a população, segundo os princípios do SUS. “Não queremos a  continuidade da gestão medicalocêntrica que humilhava a enfermagem e nos explorava. Por isso exigimos a exoneração de todos os cargos de comissão que não respeitam a multidisciplinaridade. Temos uma enfermeira eleita com mandato vigente e nosso sistema democrático de escolha da responsável técnica será defendido por unhas e dentes por todos nós”, afirmou Cristiane Gerardo, dirigente regional do Sindsprev/RJ.

Para os servidores, é fundamental que a gestão da rede federal seja baseada na troca de saberes, na manutenção da qualidade da assistência, no respeito e na humanidade ao usuário, na condução coletiva da unidade e na inserção da enfermagem e das demais categorias profissionais nos espaços de tomada de decisão.

“Não somos, e jamais seremos, correia de transmissão da política de Daniel Soranz.

Pertencemos ao Ministério da Saúde, atualmente dirigido pela pesquisadora Nísia Trindade. Aqui a privatização não entra. Aqui não queremos organizações sociais nem Ebserh.

Não vamos aceitar a abertura de leitos sem a necessária reposição de pessoal. Hoje estamos trabalhando de forma insegura e extenuante, o que expõe servidores e usuários a erros”, concluiu Cristiane.

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