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domingo, abril 28, 2024
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Em qualificada mesa de debates, XXII ENAPO abre o sábado com chamado à luta contra privatização

A primeira mesa do XXII ENAPO ocorrida neste sábado (24/9), na parte da manhã, foi das mais concorridas desde o início do Encontro: “Atual situação dos planos de saúde e o SUS como solução par a saúde coletiva”, com Josiane de Lima Balbino dos Santos (presidente da Liga Acadêmica de Medicina Integrativa e Complementar Estácio de Sá); Márcio de Freitas (Membro do Conselho Administrativo da Geap) e Lígia Bahia (médica sanitarista, professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da UFRJ e integrante da Abrasco).

Primeira a falar, Josiane dos Santos explicou as linhas gerais de uma Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PICs). “Lutamos para que as PICs sejam estudadas nos cursos de graduação em medicina.

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Criamos a Liga Acadêmica de Medicina Integrativa e Complementar Estácio de Sá (Lamices), que possui um canal de Youtube com vídeos explicando as propostas desta política. É necessário levar a discussão sobre práticas integrativas para além dos muros das universidades”, afirmou Josiane, que também destacou o papel da Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Medicina Integrativa (Ablasic).

Segundo a falar, Márcio de Freittas apresentou informes sobre convênios e serviços oferecidos pela Geap Saúde, citando como exemplo um recente aditivo publicado no Diário Oficial da União na última quinta-feira (22/9), que permitirá aos beneficiários da Fundação a inclusão de dependentes até o 4º grau. “Além deste benefício — disse Márcio —, o titular do plano de saúde Geap poderá ainda ofertar planos diferentes aos seus dependentes. O fato é que os planos estão em transição. Lutamos pelo SUS, mas infelizmente ainda não podemos abrir mão de planos de saúde. Também é importante frisar que houve avanços importantes, como a derrubada do rol taxativo, beneficiando os segurados dos planos”. Márcio também destacou o acordo para redução dos percentuais de reajuste do custeio Geap, a partir de iniciativa da Fenasps (federação nacional). Acordo que, após ser descumprido pela Geap, foi restabelecido por ação judicial da federação nacional. “Também há outra ação movida pela Fenasps cobrando aumento da coparticipação. Ação que aguarda julgamento”, frisou.

Da esquerda para a direita, Márcio Freitas, Ligia Bahia e Crispim Wanderley. Foto: Mayara Alves.

Lígia Bahia, em sua fala, fez duras críticas à política de saúde vigente no país e à mercadorização praticada pelos planos de saúde. “Perdemos muitas pessoas pela omissão dos planos, incluindo a Geap Saúde. Foram 700 mil mortes por covid. No Rio de Janeiro, até hoje a Geap está com grandes problemas de atendimento. É uma tragédia. A covid mostrou a omissão dos planos de saúde, que receberam R$ 16 bilhões em subsídios, e também a fragilidade do SUS. O Brasil é muito desigual, e a conta da saúde não fecha porque, na verdade, é uma conta que tem de ser pública. Por isso somos a favor do SUS”, afirmou. Em relação à Geap, Lígia Bahia destacou: “queremos uma Geap mais pública e que não tenha cara de plano de saúde. Infelizmente, a Geap sempre teve corrupção e ainda tem. A saúde está um caos. O piso da enfermagem, por exemplo, é uma reivindicação mais que justa, mas o governo Bolsonaro propõe pagar o piso por meio do orçamento secreto e da desoneração das folhas de pagamento dos hospitais privados. Isto não pode acontecer”

Na etapa de perguntas e questões vindas do plenário, a servidora da saúde Vera Pedro reforçou as críticas á Geap. “Muitos aqui deixaram de pagar a Geap por falta de condições. Havia o dilema: ou pagar a Geap ou comer. É insustentável”, disse. A mesma opinião foi partilhada por Fátima Wanderley, enfermeira aposentada e coordenadora do Fórum de Qualidade de Vida e Saúde. “Paguei Geap durante 40 anos e nunca tive um atendimento que correspondesse a tudo o que paguei neste período.

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Parei de pagar à Geap e não aceito que venham me processar por isto”, ressaltou ela.

Dirigente do Sintfesp de Goás, Rita Aparecida Silva de Azevedo denunciou as estratégias de privatização implementadas pelos governos. “O SUS e a previdência pública sempre foram alvo da cobiça do mercado financeiro. E agora vemos o neoliberalismo se aliar ao fascismo para se apropriar desses serviços. Por isso é importante que, nestas eleições presidenciais, votemos em Lula”, disse.

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