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sexta-feira, maio 3, 2024
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É nesta quarta (15/12) o ato contra a privatização do Hospital Carlos Tortelly

Para barrar o projeto do prefeito de Niterói Axel Grael (PDT) de privatização do Hospital Carlos Tortelly (antigo CPN), os profissionais da unidade, pacientes, familiares e parlamentares farão nesta quarta-feira (15/12), um ato seguido de passeata. A concentração está marcada para as 10 horas, em frente ao hospital.

A manifestação faz parte da campanha contra a privatização do hospital e da UPA Mário Monteiro e foi aprovada em assembleia no último dia 29. A privatização destas duas unidades fazem parte da entrega de toda a rede de saúde municipal a empresas que se autodenominam organizações sociais.

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Do protesto participam servidores federais, estaduais e municipais, RPAs e terceirizados –estes últimos com os empregos ameaçados caso a OS consiga se apropriar da gestão que hoje é pública – além de vereadores e membros do Conselho Gestor do Hospital.

Do processo de privatização faz parte a desativação de outro hospital, o Orêncio de Freitas, no Barreto. Com o fechamento, os serviços de cirurgia passariam a ser feitos por um hospital privado, o Oceânico, em Piratininga, alugado pelo prefeito Axel Grael por R$ 4, 8 milhões e administrado pela OS Viva Rio, para atender pacientes com covid-19. Só no ano passado, a Prefeitura pagou mais de R$ 84 milhões à Viva Rio. Vai renovar o contrato e gastar mais de R$ 100 milhões em 2022, agora para realizar cirurgias de mama, incialmente, e, depois, as feitas pelo Orêncio de Freitas. Há suspeitas de que os equipamentos do hospital público, comprados recentemente através de emendas da deputada Talória Patrone (PSOL) seriam levados para o Oceânico.

Carlos Tortelly

A privatização do Carlos Tortelly e da UPA Mário Monteiro, foi aprovada às pressas pelo Conselho Municipal de Saúde, em 16 de novembro, sem discussão com a sociedade, sem audiência pública na Câmara dos Vereadores e contrariando decisão da última Conferência Municipal de Saúde de Niterói, que proibiu a entrada de novas OS na rede de hospitais públicos da cidade.

O presidente da Comissão de Saúde da Câmara, o vereador Paulo Eduardo Gomes disse que estuda entrar com denúncia no Ministério Público contra a decisão do Conselho por contrariar a decisão da Conferência e ter sido feita sem consulta à sociedade. O parlamentar vê indícios de fisiologismo no caso, já que a presidente da Fundação Estatal de Saúde, Ana Schneider, foi diretora da Viva Rio. Ela é esposa do deputado Chico D’Ângelo que, como Grael, é do PDT.

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A diretora do Sindsprev/RJ, Maria Ivone Suppo, defendeu a mobilização contra a privatização. Lembrou que o fato do prefeito ter conseguido aprovar a entrada da organização social não quer dizer que o caso está encerrado.

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Muito pelo contrário. “Se lutamos juntos, profissionais do Carlos Tortely e usuários descermos em passeatas a Avenida Amaral Peixoto, vamos reverter esta decisão que, além de favorecer interesses privados, coloca em risco a saúde da população e nossos empregos”, argumentou.

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