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sexta-feira, maio 10, 2024
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CPI: Queiroga preparado para mentir novamente sobre gabinete paralelo

Como fizeram todos os aliados de Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em seu segundo depoimento, nesta terça-feira (8/6), também deve mentir, reafirmando que tinha autonomia para decidir, como ocupante da pasta, sobre que medidas tomar em relação à pandemia da covid-19. Já ficou evidente que os ministros da saúde pouco ou nada mandavam, e que, na realidade, as medidas tomadas eram ditadas pelo gabinete paralelo, chefiado pelo próprio Bolsonaro, que agia às sombras, decidindo a política do governo para a pandemia.

Para os senadores de oposição e independentes, como o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), o relator Renan Calheiros (MDB-AL) e o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Queiroga mentiu e, por isto, foi reconvocado.

Disse, no primeiro depoimento, que tinha autonomia, fazendo coro com o seu antecessor, o general da ativa, Eduardo Pazuello, que chegou a declarar, cinicamente, que Bolsonaro ‘nunca’ lhe deu ordens.

Os fatos, como a recomendação do uso da cloroquina, o boicote ao isolamento social, ao uso de máscaras e a demora na contratação de vacinas, além dos depoimentos do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, do presidente da Anvisa, Barra Torres, confirmam a existência do tal gabinete paralelo. O gabinete era formado por gente que nada tinha a ver com a estrutura do ministério da Saúde, ou do governo, como médicos, empresários e filhos do presidente, e era comandado pelo próprio Jair Bolsonaro.

A existência deste grupo é a prova mais robusta de que Bolsonaro e seus cúmplices neste gabinete são os responsáveis pela ampliação do número de contaminados e mortos no Brasil.

Assista clicando aqui, ao depoimento de Queiroga.

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