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quinta-feira, maio 16, 2024
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Merendeiras do município do RJ sofrem as consequências perversas da terceirização

Funcionários e ex-funcionários da empresa Singular Gestão de Serviços LTDA, terceirizada que atende à prefeitura e ao governo do estado do Rio, relatam dificuldades para receber salários desde janeiro deste ano. Os atrasados de pagamento só foram acertados na última sexta-feira (5/3), após uma paralisação realizada na véspera. Mesmo assim, o tíquete-alimentação das merendeiras ainda continua atrasado há sete meses.

Na semana passada, em declaração ao portal de notícias G1, as merendeiras reclamaram que não conseguiam sequer falar com a Singular para ter uma resposta sobre possível data do pagamento.

O que acontece com as merendeiras da Secretaria Municipal de Educação do Rio repete, na prática, o que há anos vem ocorrendo com os profissionais de saúde contratados pelo município por meio das chamadas ‘organizações sociais’. Profissionais que nunca tiveram seus direitos trabalhistas plenamente respeitados.

Problema semelhante também virou o padrão de relações trabalhistas cada vez mais precárias no âmbito do estado do Rio, em praticamente todos os setores.

As formas precarizadas de contratação via empresas terceirizadas e organizações sociais sempre causaram sérios problemas e prejuízos aos trabalhadores vinculados a essas empresas.

A política de contratar profissionais nos serviços públicos por meio de terceirizações e organizações sociais é, na verdade, uma forma de reduzir ou burlar os direitos trabalhistas e de desmontar o que resta desses serviços, o que também vem trazendo grandes prejuízos à população.

 

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