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quarta-feira, maio 15, 2024
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Com atos em 25 capitais, trabalhadores brasileiros exigem ‘Fora Bolsonaro’, vacina já e fim do sucateamento nos serviços públicos

No último sábado (19 de junho), dia em que o Brasil ultrapassou a triste marca de 500 mil mortos pela covid, milhares de trabalhadores saíram às ruas de 25 capitais do país para exigir o impeachment de Bolsonaro e criticar duramente as políticas do atual governo para a saúde, a economia, as estatais e os serviços públicos. Organizados por centrais sindicais, federações, sindicatos, associações profissionais, fóruns do serviço público e pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, os protestos também exigiram ampla vacinação contra a covid, pagamento de auxílio emergencial no valor mínimo de R$ 600,00, mais investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS), fim das privatizações e defesa das populações indígenas e quilombolas, entre outras reivindicações.

No Rio de Janeiro, a manifestação concentrou-se inicialmente em frente ao Monumento a Zumbi dos Palmares, na Avenida Presidente Vargas, de onde os trabalhadores seguiram em passeata até a Igreja da Candelária.

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Na avaliação dos organizadores, tanto no Rio quanto em outras capitais os atos superaram, em participação, as manifestações pelo Fora Bolsonaro realizadas em 29 de maio. A estimativa é de que 45 mil pessoas tenham participado da manifestação na capital fluminense. Dirigentes e militantes da base do Sindsprev/RJ também participaram da manifestação do último sábado (19/6).

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Mobilização também exigiu vacina já, auxílio emergencial e fim das privatizações. Foto: Mayara Alves.

Com os motes ‘vacina no braço, comida no prato’ e ‘eu quero vacina, não quero cloroquina’, os trabalhadores denunciaram, durante toda a manifestação, a política genocida praticada por Bolsonaro e o boicote do atual governo a todas as medidas de prevenção e combate à covid, incluindo o atraso na vacinação. Segundo cálculos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga responsabilidades pelo agravamento da pandemia de covid no Brasil, a negligência do governo Bolsonaro na contratação de vacinas provocou mais de 80 mil mortes que poderiam ter sido evitadas. Em funcionamento no Senado desde abril, a CPI vem investigando a responsabilidade do governo na disparada do número de contaminados e mortos. Já ouviu ministros, ex-ministros e membros do que seria um gabinete paralelo com poderes acima do Ministério da Saúde.

Concentrados inicialmente em frente à Praça XI, um grupo de servidores da saúde abriu uma enorme faixa na qual se lia: “trabalhadores da saúde na linha de frente na luta por direitos. Viva o SUS”.

Junto com outras entidades sindicais, Sindsprev/RJ mais uma vez se fez presente nas mobilizações. Foto: Mayara Alves.

O sucesso das manifestações ocorridas no último sábado em todos os estados e no Distrito Federal mostra que é possível construir grandes mobilizações nacionais pelo fim da necropolítica do governo Bolsonaro. Mostra também que os trabalhadores reocupam as ruas para dizer não ao genocídio e às perdas de direitos. Não ao desemprego e à destruição dos serviços públicos e das empresas estatais.

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Participaram da manifestação no Rio representantes de petroleiros, bancários, moedeiros, trabalhadores da Cedae, universidades públicas, movimentos sociais, MST, União pela Moradia, Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, PT, PCdoB, PCB, PSOL, PSTU, PSB, UJC e parlamentares como Chico Alencar (PSOL), João Batista Babá (PSOL), Paulo Ramos (PDT), Benedita da Silva (PT) e Jandira Feghali (PCdoB), entre outros.

O Sindsprev/RJ distribuiu uma carta dos servidores da rede federal de saúde à população, na qual os trabalhadores denunciam a destruição dos hospitais e institutos federais provocada pelo governo Bolsonaro, o que inviabilizou o atendimento de milhares de pacientes em plena covid.

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