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terça-feira, maio 14, 2024
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Bolsonaro amplia cortes do Orçamento para ter mais dinheiro para a eleição e bancos

O governo reduziu em mais de R$ 14 bilhões a verba do Orçamento da União destinada a áreas sociais, sendo R$ 8,2 bilhões bloqueados e mais R$ 6,7 bilhões relativos a cortes.

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No seu cinismo não contestado pela mídia empresarial, tanto Bolsonaro quanto o banqueiro e ministro da Economia, Paulo Guetes, disseram que foram medidas tomadas ‘para pagar o piso de agentes de saúde, investir na cultura e na agricultura’, sem ficar vermelhos.

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Pura cara-de-pau.

A verdade é bem outra. Os cortes e contingenciamentos atingem educação, saúde, saneamento, habitação, preservação das florestas, compra de medicamentos, vacinas, entre outros, aumentando a miséria e a fome para garantir dinheiro para compensar os gastos bilionários gerados pela chamada PEC Eleitoreira – uma emenda constitucional para comprar votos aprovada pelo Congresso Nacional e que destinou mais de R$ 41 bilhões para benefícios sociais às vésperas das eleições – os mais de mais R$ 16 bilhões do orçamento secreto – dinheiro dado aos parlamentares aliados para investir em suas campanhas – e mais R$ 35 bilhões para pagar adiantado a dívida pública com os bancos.

Ou seja, Bolsonaro meteu a mão no bolso do contribuinte turbinando benefícios sociais e colocando bilhões na sua campanha eleitoral e de seus aliados para tentar reverter a derrota eleitoral que pode acontecer ainda no primeiro turno e agora tira com a outra mão, cortando dinheiro nas áreas voltadas para atender à população. E ainda de quebra pagar a conta dos bancos, que ditam a política econômica e que são seus principais financiadores de campanha, junto com madeireiras, mineradoras e o agronegócio.

O historiador Lincoln Penna frisou que os números referentes aos cortes são muito representativos de um governo que procura atacar as conquistas que o povo brasileiro alcançou com todas as dificuldades inerentes ao processo político, desde a Constituinte e a promulgação da Constituição de 1988 que tem sido frequentemente atacada. Acrescentou terem os cortes promovidos por Bolsonaro atingido as áreas sociais, sendo, entre estas a mais afetada a Educação que não tem tido as suas finalidades minimamente atendidas. “Isto reflete a política de desmonte do Estado Nacional com vistas à penetração do grande capital privado vindo do exterior”, disse.

Cortar para investir na campanha eleitoral

Moacir Lopes, diretor da Federação Nacional (Fenasps) e do Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Federais (Fonasefe) condenou os cortes. “É um absurdo. Estas medidas mostram o desespero desta quadrilha. Onde puder cortar dinheiro o governo Bolsonaro vai cortar para poder arrumar fundos para comprar votos”, denunciou.

“O governo aprovou a PEC da Trambicagem, liberando R$ 41 bilhões para o Centrão e toda a base bolsonarista distribuir dinheiro para a compra de votos, uma parte para pagar o auxílio emergencial e o resto para dividir entre os participantes da sua quadrilha.

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Só que o governo não tem dinheiro no Orçamento para fazer isto. O Orçamento deu lucro de mais de R$ 1 trilhão, só que a maior parte deste lucro foi para pagar a dívida com os bancos, e aí eles começam a cortar tudo. Já suspenderam os precatórios, tiraram bilhões da Educação, da Previdência que está fechando e, daqui a pouco não vai ter como funcionar”, afirmou.

Acrescentou que em função de todo este esquema eleitoreiro também não foi dado qualquer reajuste aos servidores federais este ano, como manda a Constituição. “Estamos lutando para garantir no Orçamento da União, verba de reajuste para 2023 já no próximo governo. A reposição que neste governo era de 19,9% vai chegar no próximo a 32% porque a inflação, só neste ano, já ultrapassou a barreira dos 11%. É uma luta difícil, mas sem ela mão vamos conseguir nada”, argumentou. Disse que os federais farão mobilizações em Brasília de 1ª a 12 de agosto, com foco maior de 1 a 5, período em que serão votados projetos do interesse da categoria.

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