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sexta-feira, maio 10, 2024
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Ato no Carlos Tortelly marca a luta contra a privatização e por negociação já na Campanha Unificada

Um ato público em frente ao Hospital Carlos Tortelly (HMCT) protestou, nesta terça-feira (22/2), pela manhã, contra a entrega da unidade para uma organização social privada, como planeja fazer o prefeito de Niterói, Axel Grael (PDT) com toda a rede de saúde municipal. A manifestação fez parte, ainda, das mobilizações da Campanha Nacional Unificada dos Servidores Públicos, que reivindica, entre outros, a abertura de negociações da pauta entregue em 18 de janeiro e que até hoje não teve resposta e que tem entre seus principais pontos o reajuste de 19,9%, realização de concurso público e melhores condições de trabalho.

O diretor do Sindsprev/RJ, Sebastião de Souza, criticou que um prefeito que se diz de esquerda, numa referência a Grael, do PDT, estivesse colocando em prática um projeto neoliberal de privatização da saúde como os governos de direita de Bolsonaro, Michel Temer e Fernando Henrique Cardoso. “Segue a mesma política que Bolsonaro, sucateia e precariza as condições de trabalho e atendimento de maneira proposital para jogar a população contra a rede pública, para justificar a entrega dos hospitais para as OS.
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E nem faz questão de esconder este jogo, já que anunciou que assim que privatizar vai investir R$ 27 milhões no Carlos Tortelly”, afirmou.

Para o dirigente este boicote à rede pública coloca em risco a vida da população. “A pessoa chega aqui, doente, e pode até morrer porque a Prefeitura se nega a encaminhar a verba necessária. É um verdadeiro crime contra a população”, criticou.

Boicote de Grael

Charles dos Santos, também diretor do Sindsprev/RJ, criticou o prefeito de Niterói por manter a população sem atendimento e disse que se Grael diz que tem dinheiro para investir que o faça agora, urgentemente. Lembrou que a Prefeitura recebe royalties do petróleo.
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“As pessoas estão morrendo e não é porque o hospital é público, como quer fazer crer o prefeito, é porque a Prefeitura não investe. A solução, portanto, é investir recursos, para que o Hospital Carlos Tortelly possa atender com dignidade a população e não dizer que só vai investir quando privatizar. Isto é desumano”, acusou.

Pagamento dos RPAs

Ivone Suppo, diretora do Sindsprev/RJ, frisou que em consequência do boicote do prefeito à rede de hospitais públicos, portanto ao Sistema Único de Saúde (SUS), até materiais para exames simples como de sangue, fezes e urina não pode ser feitos. Criticou ainda a situação covarde imposta aos profissionais do HMCT que trabalham como autônomos, como RPAs, sem direito a férias, 13º salários, FGTS e licença médica, que precisam, pelo menos, receber seu salário em dia.

“Estes profissionais que salvam vidas não têm dia certo para receber o pagamento. O mínimo que o prefeito Grael poderia fazer para minimizar a situação precária de trabalho destes companheiros seria estabelecer o dia 2, quando recebem os servidores estatutários federais, como data de pagamento também dos RPAs”, defendeu.
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Campanha Unificada

Ivone lembrou que os servidores públicos de todo o país estão em campanha nacional unificada, incluindo os do Carlos Tortelly e de toda a rede de saúde federal, estadual e municipal. “Entregamos a pauta de reivindicações em 18 de janeiro, mas até agora Bolsonaro não respondeu. É hora de ampliarmos a pressão para fazermos com que o governo marque a negociação e atenda a nossa pauta de reinvindicações que passa por condições dignas de trabalho, concurso público, reajuste de 19,9% e não à privatização”, disse.

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