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sexta-feira, maio 17, 2024
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Ato em defesa da população palestina será nesta quinta-feira (9/11)

Representantes de organizações de vários setores da sociedade, como a Casa da América Latina, Federação Árabe Palestina, Associação Cultural José Martí, a central sindical CSP-Conlutas, sindicatos e de partidos políticos como o PT, PSOL, PCB, PCBR, PCO, entre outros, estarão presentes à passeata contra o massacre que vem sendo promovido pelas forças armadas de Israel contra a população palestina, sobretudo na Faixa de Gaza. A manifestação tem concentração marcada para as 17 horas desta quinta-feira (9/11) nos fundos da Igreja da Candelária, no Centro do Rio de Janeiro, de onde uma passeata seguirá até o Consulado dos Estados Unidos, que fica na Avenida Presidente Wilson.

O local foi escolhido por ser o governo dos EUA e os da União Europeia os que dão apoio aos ataques de Israel, promovendo um covarde genocídio que já matou mais de 10 mil pessoas, sendo quase a metade crianças. Ao contrário do que vem noticiando a mídia comercial brasileira não há uma guerra entre Israel e o Hamas, mas um extermínio da população civil de Gaza, com o bombardeio de bairros residenciais, mesquitas, hospitais e ambulâncias.
Em retaliação ao governo brasileiro, que vem tentando um cessar-fogo na Organização das Nações Unidos (ONU), sem êxito, devido ao veto dos EUA, o governo de Israel impede a repatriação de brasileiros da Faixa de Gaza. Israel vem colocando a culpa no Hamas, uma alegação ridícula, já que esta organização não tem o menor controle da região, inteiramente nas mãos de Israel.

Os ataques indiscriminados contra a população civil palestina foi uma retaliação aos realizados pelo Hamas que mataram cerca de 1,4 mil israelenses em 7 de outubro. A investida armada foi sem precedentes e surpreendeu ao não ter sido detectada pelo serviço de espionagem de Israel, o Mossad, levando o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu a um desgaste ainda maior.

O político de extrema-direita já enfrentava manifestações dentro de Israel contra a sua permanência no cargo, mesmo antes do ataque do Hamas. Eram protestos contra uma reforma do Judiciário de autoria de Netanyahu aprovada pelo Parlamento em julho que revogava a capacidade do tribunal de bloquear ações e nomeações do governo. A mudança daria mais poder ao primeiro-ministro.

Está em curso um extermínio da população civil de Gaza, com o bombardeio de bairros residenciais, mesquitas, hospitais e ambulâncias. Foto: Agência Brasil

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