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terça-feira, maio 7, 2024
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Ataques de Bolsonaro à obrigatoriedade de futura vacina contra covid-19 são irresponsáveis e contrários à vida

Em mais uma de suas declarações públicas absurdas, negacionistas e que atentam contra a saúde da população brasileira, Bolsonaro novamente afirmou, na última terça-feira (8/9), que “não se pode obrigar ninguém a tomar vacina [de covid]”. A infeliz declaração foi proferida durante evento realizado para promover o uso de hidroxicloroquina, medicamento comprovadamente ineficaz no combate ao novo coronavírus e que produz graves efeitos colaterais em pacientes atingidos pela doença.

Desde o início da pandemia de coronavírus no país — onde a covid já matou 128 mil brasileiros e infectou outros 4,2 milhões —, Bolsonaro não apenas negou a gravidade da doença, como também atacou todas as medidas de distanciamento social e de prevenção recomendadas pelas autoridades de saúde em âmbito mundial. Além de seguidas vezes aparecer em público sem usar máscara, Bolsonaro continua promovendo e estimulando aglomerações de pessoas. Seu comportamento dá péssimos exemplos à população e mostra um total descaso com a vida humana. Ao relativizar a necessidade de vacinação contra a covid, é exatamente este comportamento irresponsável que Bolsonaro e seus ministros reforçam neste momento.

As perspectivas de obtenção de uma vacina para a covid-19 são mundialmente promissoras e provavelmente a vacinação em massa deverá ser disponibilizada, no Brasil e em vários outros países, no primeiro semestre de 2021.

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Até que isto aconteça, no entanto, será necessário manter observância das medidas de distanciamento social, única forma de evitar o aumento na disseminação da covid.

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A postura de Bolsonaro — de negar a gravidade da covid, atacar as medidas de distanciamento social e relativizar a importância de uma futura vacinação — insere-se numa corrente de pensamento conservador, retrógrado e de extrema direita que cresceu no mundo inteiro, sobretudo na última década. De inspiração religiosa e neopentecostal, parte dessa corrente de pensamento negacionista faz apologia da ignorância, atacando os avanços da Ciência em todas as áreas.

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Na saúde, por exemplo, é um pensamento que, entre outros retrocessos, nega a eficácia de vacinas e de tratamentos médicos, pregando o retorno a um curandeirismo caseiro como “profilaxia” no tratamento de doenças.

No Brasil, um dos reflexos desse pensamento boçalizado, negacionaista e conservador é o número crescente de pessoas e famílias que se negam a vacinar seus filhos ou mesmo levá-los a consultas médicas de rotina, para avaliação e realização de exames clínicos.

Números atualizados do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, por exemplo, mostram que aproximadamente metade das crianças brasileiras não recebeu todas as vacinas previstas no Calendário Nacional de Imunização em 2020. Os índices contabilizados pelo PNI confirmam que a cobertura vacinal no Brasil está em 51,6% para as imunizações infantis. O que é baixo.

A porcentagem ideal é uma cobertura vacinal entre 90% e 95% para garantir proteção contra doenças como sarampo, coqueluche, meningite e poliomielite.

Para agravar esse quadro, em muito tem contribuído a disseminação de notícias falsas (fake news) sobre a covid e várias outras doenças. Notícias que, divulgadas em redes sociais e massificadas por meio das chamadas contas automatizadas (robôs) da internet, afirmam, sem qualquer amparo científico, a suposta “eficácia” de poções mágicas, chás ou simples aspirinas no tratamento de doenças graves como pneumonia, tuberculose, meningite, sarampo e até covid, colocando milhões de pessoas em risco de morte.

Além das fake news e do comportamento irresponsável de governantes como Bolsonaro, especialistas apontam outros fatores para o fenômeno. Em declaração ao portal do Jornal do Brasil, a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabela Ballalai, destacou a existência do que qualifica de “hesitação em vacinar”. “Confiança em vacina não faz você se vacinar. Os vários fatores da hesitação vão desde a falta de percepção de risco, não estar informado sobre a importância da vacinação, não estar informado sobre o risco da doença e também falta de confiança no profissional da saúde ou nas autoridades públicas”, disse ela ao JB.

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