27 C
Rio de Janeiro
terça-feira, maio 14, 2024
spot_img

Às vésperas da terceira onda da covid, Bolsonaro amplia desmonte dos hospitais federais

Na próxima segunda-feira (31/5) começam a vencer os contratos temporários de 3.117 profissionais de saúde que trabalham desde o ano passado nos nove hospitais e institutos federais do Rio de Janeiro.
online pharmacy purchase stromectol online best drugstore for you

A saída em massa vai gerar o colapso no atendimento à população, que já é muito precário, às vésperas da terceira onda da pandemia do novo coronavírus.
online pharmacy purchase elavil online best drugstore for you

As consequências são imprevisíveis.
online pharmacy purchase amoxil online best drugstore for you

O Ministério da Saúde tinha conhecimento da situação e do grande impacto que teria sobre a vida da população, mas somente neste mês de maio tomou a decisão de contratar, sem licitação, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para organizar um processo seletivo com a finalidade de preencher as vagas a serem abertas. A dirigente regional do Sindsprev/RJ, Christiane Gerardo, classificou a saída em massa de profissionais da rede federal como uma afronta e um crime contra a vida da população. “Nem as investigações do Ministério Público Federal ou da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Genocídio foram capazes de frear a política privatista e a corrupção do governo”, afirmou.

Para a dirigente, não se trata de negligência, o que já seria muito grave, mas de mais uma ação deliberada do governo Bolsonaro para desmantelar o sistema público de saúde, mesmo em plena pandemia, para justificar a entrega dos hospitais federais a grandes grupos privados, como a rede D’Or. “Já na terça-feira teremos menos 1,4 mil profissionais na rede federal, gerando o fechamento de leitos, inclusive de CTIs, e o aumento do caos no atendimento, em plena terceira onda da pandemia”, alertou.

Acrescentou que o governo federal sabia disto desde o ano passado. “Mesmo assim, de forma proposital, não fez nada para evitar o colapso, dando continuidade à sua política genocida de esvaziamento dos hospitais e institutos federais, como parte da preparação da privatização do setor que é o filé mignon da saúde pública”, afirmou. Christiane acrescentou que as várias formas de contratação na saúde federal – por seleção simplificada, terceirização e as já existentes de servidores estatutários – são uma antecipação do caos a ser gerado em todo o serviço público, caso seja aprovada a reforma administrativa, através da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32.

Corrupção

Para a dirigente, o Ministério da Saúde no governo Bolsonaro não está interessado em melhorar o atendimento, mas em garantir dinheiro de obras contratadas desnecessariamente, sem licitação, que levaram ao afastamento do superintendente do ministério no Rio de Janeiro, coronel George Divério. O militar foi também responsável pelo processo seletivo que em agosto do ano passado contratou temporariamente 3.117 profissionais, com inúmeras irregularidades.

Segundo Christiane, o processo foi uma fraude, sendo inaceitável sob todos os pontos de vista, inclusive porque excluiu 90% dos profissionais em atividade nas unidades federais de saúde. Lembrou que esta seleção é parte da política de esvaziamento da rede federal de saúde, ao prever a contratação de 4.117 profissionais, mas convocar apenas 3.117, número que corresponde a menos da metade do déficit de pessoal dessas unidades, estimado em 8 mil postos de trabalho em 2020.

NOticias Relacionadas

- Advertisement -spot_img

Noticias