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sexta-feira, novembro 22, 2024
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Partidos pedem a cassação do mandato de Flávio Bolsonaro

Os partidos PSOl, Rede e PT encaminharam no último dia 18, pedido de cassação do senador Flávio Bolsonaro (sem partido) ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
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A solicitação – que aumenta a crise no governo às voltas com um pedido de impeachment e outro de afastamento do ministro da Economia, Paulo Guedes, feito ao Supremo Tribunal Federal (STF) – baseia-se nas relações do filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com o ex-assessor Fabrício Queiroz pelo esquema da ‘rachadinha” e com o miliciano Adriano Nóbrega.

Uma petição na internet pode ser assinada para exigir a cassação ao Conselho de Ética e foi postada pelo deputado Ivan Valente (PSOL). O link do documento é www.ivanvalente.com.br/pela-cassacao-do-mandato-de-flavio-bolsonaro/?fbclid=IwAR1BAMYK2vYjiF4fwVVmtMj4jOR_LfO7SjYtbok6vbCeEehVrHa80FkxQ0c.

O texto da petição afirma que o hoje senador Flávio Bolsonaro tem relações umbilicais com as milicias no Rio de Janeiro. Como Deputado Estadual ofereceu a medalha Tiradentes ao miliciano Adriano da Nóbrega que a recebeu preso. O PM, recentemente morto, liderava a milícia de Rio das Pedras que manipulava ilegalmente o comércio e serviços à comunidade, além de controlar as campanhas eleitorais da região.
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Compunha ainda o “Escritório do Crime” que praticava assassiantos por encomenda e atuava na grilagem de terras.
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“Flávio ainda empregou familiares de Adriano no seu gabinete, que não apareciam para trabalhar. Cerca de R$ 1 milhão foi pago em salários para a mãe e ex-mulher do miliciano. Pelo menos R$ 200 mil foram transferidos para contas de Fabricio Queiroz, e igual quantia foi sacada em dinheiro vivo.

Segundo o MP/RJ parte dos recursos da “rachadinha” alimentavam seus negócios em franquia de chocolates, que eram lavados e abasteciam investimentos imobiliários. Além disso, a denúncia ainda aponta que outra parte dos recursos teriam sido repassados à organização criminosa em dinheiro.

São práticas incompatíveis com o exercício do mandato parlamentar, com a lisura no trato da coisa pública e exigem uma atitude do Senado Federal contra estes desmandos.

Cassação Já!”, termina.

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