Servidores do Hospital Federal de Ipanema (HFI) fizeram, na manhã desta sexta-feira (24/1), a sua primeira assembleia do ano de 2025. A exemplo das assembleias realizadas esta semana nos hospitais federais do Andaraí e dos Servidores, a de Ipanema apresentou os(as) trabalhadores da unidade eleitos para a nova direção colegiada e conselho fiscal do Sindsprev-RJ. Outro ponto foi a apresentação de informes gerais sobre as reivindicações mais imediatas da rede federal, como a aprovação do Projeto de Lei (PL) nº 3.102 (que inclui a categoria na carreira da Ciência e Tecnologia) e da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) (que enquadra os auxiliares como técnicos de enfermagem).
“A nova direção colegiada do Sindsprev/RJ teve uma renovação de mais da metade dos seus quadros. Apesar de o Hospital de Ipanema não ter ainda um destino certo, nós devemos continuar em alerta e também priorizando nossas reivindicações, como a inclusão na carreira de Ciência e Tecnologia e o enquadramento dos auxiliares como técnicos de enfermagem”, afirmou Claudio Oliveira, servidor lotado no Hospital e um dos eleitos para a nova direção colegiada.
“Peço aos servidores do Hospital de Ipanema que não solicitem para sair da unidade, pois até o momento este hospital está fora do processo de municipalização. Como já foi dito aqui, isto não significa que não devemos continuar mobilizados para qualquer eventualidade”, pontuou Maria Celina de Oliveira, veterana que também integra a nova direção do sindicato.
Servidor lotado no HFI, Luiz Claudio Antas Moreira fez duras críticas à política de saúde implementada pelo governo federal. “Eu não quero ser transferido para lugar nenhum. Não há prefeitura que dê conta da saúde pública, como ficou comprovado na pandemia da covid. A grande verdade é que querem impor um modelo de saúde privada semelhante ao dos EUA, um modelo que trata saúde como gasto. Mas saúde não é gasto, saúde é investimento. Para mim, a saúde tem que ser centralizada no Ministério com hospitais públicos em todo o país, e não somente no Rio de Janeiro. Saúde pública, gratuita e universal”, disse.