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quinta-feira, setembro 19, 2024
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Marcha Olímpica vai marcar três meses de greve contra fatiamento da rede de hospitais federais

Na próxima quinta-feira, dia 15 de agosto, os profissionais dos hospitais federais do Rio de Janeiro farão uma Marcha Olímpica para marcar a passagem de três meses da greve da categoria contra o projeto do governo Lula de fatiar a rede federal. O plano prevê a entrega de cada unidade, em separado, para a Prefeitura do Rio, para o grupo hospitalar Conceição e para a Fundação Oswaldo Cruz.

A Marcha Olímpica está marcada para sair às 10 horas do Hospital da Lagoa, seguindo até o Hospital de Ipanema. Serão cerca de cinco quilômetros de percurso. Organizam a atividade, o Sindsprev/RJ e o Comando de Greve dos Servidores da Saúde Federal.

A paralisação teve início em 15 de maio, a partir da confirmação de que o governo, através da ministra da Saúde, Nísia Trindade, tinha concluído negociação com a Prefeitura carioca, a qual seriam entregues os hospitais do Andaraí e Cardoso Fontes (Jacarepaguá); o Hospital dos Servidores seria fundido com o Hospital Universitário Gafrée e Guinle, passando a ser administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), responsável pela gestão do Gafréé e mais 34 hospitais universitários.

Já o Hospital de Bonsucesso passaria para as mãos do grupo hospitalar Nossa Senhora da Conceição, do Rio Grande do Sul. O da Lagoa iria para a Fundação Oswaldo Cruz, instituição que já foi presidida por Nísia. O governo ainda não teria definido o ‘novo dono’ do Hospital de Ipanema. A greve e seguidos protestos de rua impediram a execução do plano até aqui.

Orçamento de R$ 1 bilhão – A ministra Nisia tem se referido ao fatiamento, que prefere chamar de ‘gestão compartilhada’, como forma de ‘melhorar o atendimento’, sem, no entanto, explicar por quê. Para a diretora do Sindsprev/RJ, Christiane Gerardo, o desmembramento vai fazer cair ainda mais a qualidade do atendimento, ao distribuir cerca de R$ 1 bilhão de orçamento do complexo hospitalar aos novos gestores.

Para dirigente é um absurdo que o governo federal tenha permanecido omisso durante três meses sem respeitar os servidores e a população, recusando-se a negociar com os profissionais em greve. A dirigente classificou como um escândalo a transferência de hospitais com orçamento milionário para a gestão do prefeito Eduardo Paes, candidato à reeleição, em pleno ano eleitoral, para a Ebserh e o grupo Conceição.

“E não é só o escândalo que significaria a transferência deste milhões em recursos federais em pleno ano eleitoral, em que Lula e Paes estão juntos, mas é preciso denunciar que a Prefeitura privatizou toda sua rede de saúde, entregando-a para grupos privados (apelidados de organizações sociais), o que trouxe a piora da qualidade do atendimento à população e a contratação precarizada dos profissionais. E é isso o que vai acontecer com a rede federal caso seja municipalizada. Por isto a nossa resistência a este plano prejudicial a nós servidores e à população”, afirmou.

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