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sábado, novembro 23, 2024
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Rede Federal em greve faz assembleia online hoje (4/6), a partir das 20h. Participe!

Servidores da Rede Federal de Saúde do Rio fazem assembleia hoje (4/6), a partir das 20h, por meios digitais. Na pauta, a organização das próximas mobilizações a partir dos informes apresentados pelos comandos de greve das unidades federais. A assembleia também vai apresentar informes das tratativas para viabilizar as negociações com o Ministério da Saúde sobre a pauta da greve. O link para participação na assembleia está disponível abaixo:

Assembleia Rede Federal

Se você é servidor da rede federal, participe da assembleia, a partir das 20h. Além da assembleia de hoje (4/6), sua presença será fundamental no ato unificado que todos os servidores da rede federal fazem na quinta-feira (6/6), a partir das 9h, em frente à entrada principal do Hospital de Bonsucesso (HFB).

Sindicatos governistas querem enfraquecer a greve

Com o objetivo de desmobilizar os servidores e assim enfraquecer a greve da rede federal, esta semana alguns sindicatos governistas começaram a convocar “assembleias” na tentativa de convencer os trabalhadores a aceitarem a rebaixada proposta salarial apresentada pelo governo Lula (PT) nas negociações com o funcionalismo público federal. A proposta do governo é indecente: prevê zero por cento de reajuste este ano, não se compromete a realizar concurso público, não respeita acordos de greve e insiste na privatização e sucateamento dos serviços públicos de saúde e educação, entre outros absurdos.

“Como pode um grupo de sindicatos pelegos e governistas propor que os trabalhadores aceitem tamanho absurdo? A proposta do governo acena somente com um suposto reajuste de 1% nos níveis de progressão da carreira da seguridade, índice que na verdade seria de míseros 0,25% numa tabela cheia de erros, passando a falsa ideia de que estaríamos subindo de 17 para 20 níveis, quando sempre fomos 20 níveis. O objetivo dessas manobras é induzir os trabalhadores da rede federal ao erro, e por isso temos de fortalecer ainda mais a nossa greve, pois as nossas pautas específicas ainda não foram consideradas pelo governo”, analisa Cristiane Gerardo, dirigente regional do Sindsprev/RJ.

Piquetes de greve continuam fortes nas unidades federais

Nesta segunda-feira (3/6), os servidores promoveram piquete de triagem na entrada do Hospital Federal Cardoso Fontes (HCF), em Jacarepaguá, quando explicaram a pacientes e usuários os critérios adotados para atendimento durante a greve. E tais critérios preveem a continuidade de atendimentos que, se não forem realizados, implicam risco de vida ou agravamento na condição dos pacientes, como: quimioterapia, retirada de pontos, revisão cirúrgica de um mês, reumatologia, oncologia, troca de sondas em funcionamento, banco de sangue e cirurgias de caráter emergencial, entre outros procedimentos.

A exemplo dos piquetes que vêm ocorrendo nas demais unidades da rede federal, o do Cardoso Fontes também estabeleceu diálogo com os pacientes visando explicar as justas razões da greve e as reivindicações dos servidores, como fim do sucateamento das unidades federais de saúde; transferência dos servidores da rede federal de saúde para a carreira da Ciência e Tecnologia; cumprimento do acordo de greve de 2023; pagamento do adicional de insalubridade em grau máximo e do piso da enfermagem em valores integrais; prorrogação de todos os Contratos Temporários da União (CTUs) até a realização de concurso público; e reajuste linear em índice que recomponha o efetivo poder de compra dos salários.

“O atual governo já demonstrou não ter o menor compromisso com a manutenção de uma saúde pública, gratuita, universal e de qualidade para toda a população. É um governo que aposta em terceirizações e pretende fatiar a rede federal, o que é inaceitável. Por isso é tão importante e decisivo fortalecermos a greve neste momento”, pontuou Sidney Castro, dirigente do Sindsprev/RJ.

O Sindsprev/RJ orienta os servidores a procurarem membros dos comandos de greve em cada hospital ou instituto federal, caso sejam pressionados por gestores a não aderirem à paralisação.

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