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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Protesto em São João de Meriti exige punição imediata de médico estuprador

Uma manifestação nesta quarta-feira (13/7), organizada pelo Fórum de Mulheres da Baixada Fluminense, cobrou a punição imediata do médico Giovanni Quintella Bezerra que estuprou uma gestante, sedando-a durante o parto. O protesto aconteceu na Praça Gil, em São João de Meriti, próximo ao Hospital da Mulher Heloneida Studart, onde o crime aconteceu. O criminoso foi preso em flagrante, no último dia 11, após ter sido filmado por um celular, colocado em um armário, pela equipe de enfermagem na sala de parto. Após a prisão, Bezerra passou a ser denunciado pelo mesmo crime cometido contra outras pacientes.

Além de representantes de diversas entidades do movimento de mulheres, estiveram presentes ao protesto parlamentares como os vereadores Chico Alencar e Renata Souza (PSOL) e as deputada Mônica Francisco (PSOL) e Enfermeira Rejane (PCdoB), as diretoras do Sindsprev/RJ Maria Celina e Jaqueline Ferreira e a funcionária do Sindicato, Adriana Odara. Somada à cobrança da punição do estuprador, as participantes criticaram a secretaria de saúde do estado por não ter tomado as devidas providências para evitar o episódio, por exemplo, ao não divulgar amplamente o direito previsto em lei garantindo a presença do pai durante o parto.
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Após o ato na Praça, foi feita uma caminhada até a frente do hospital.

Criticaram o machismo que, entre outras coisas, tenta justificar casos de estupro de mulheres, culpando as vítimas pelo crime, por exemplo, por usar roupas provocantes. Cartazes chamavam a atenção para o fato com os dizeres: “Qual a desculpa? Não é a roupa dessa vez!”. Durante o ato foi destacada a coragem da equipe de enfermagem que suspeitando do comportamento do estuprador decidiu colocar um celular no armário ao lado dele, filmando o momento em que introduzia seu membro na boca da gestante sedada.

Nas imagens, Bezerra estava afastado da equipe médica, que não conseguia ver o que fazia, por conta do isolamento feito pelo campo cirúrgico, que delimita a área do corpo onde é realizado o procedimento.
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À Polícia Civil, as funcionárias relataram que vinham suspeitando da quantidade de sedativos aplicada pelo anestesista nas grávidas e, por isso, decidiram deixar um celular filmando o profissional no procedimento.
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